
A palavra “ok”, muito usada para expressar aprovação ou concordância, esconde uma história curiosa que remonta ao século XIX e continua alimentando debates entre linguistas até hoje.
Qual a origem da palavra “ok”
O termo surgiu em jornais de Boston no ano de 1839 como parte de uma moda de abreviações cômicas. O linguista Allen Walker Read identificou registros em que “OK” simplesmente era usado como variante de “oll korrekt” — uma grafia que adaptava, de modo brincalhão, “all correct”, ou “tudo certo”.
Significado e uso atual de “ok”
Atualmente, “ok” funciona como uma expressão de aceitação, confirmação ou adequação. No português informal, representa algo como “tudo certo” ou “beleza”.
- Usado para confirmar combinados: “Vamos ao cinema?” — “Ok”.
- Representa que algo está adequado ou satisfatório: “O exame ficou ok”.
- Substitui “sim” ou “ok” em conversas informais.

Teorias alternativas sobre o surgimento da expressão
Além da teoria central de Boston, foram propostas explicações de origens variadas, incluindo palavras escocesas “och aye”, termos militares alemães como “Oberst Kommandant” e até expressões de registro marítimo francês como “au quai”.
Por que entender a origem da palavra é relevante?
Pode parecer apenas curiosidade linguística, mas conhecer a história de “ok” amplia nossa percepção de como a língua evolui. Sabemos que a abreviação nasceu numa brincadeira tipográfica e acabou se consolidando como expressão universal. Essa consciência enriquece nosso uso cotidiano da língua.
Divulgar esse tipo de conhecimento também incentiva a valorização da linguagem informal — mostrando que, mesmo em formas simples, ela carrega histórias fascinantes.