![5 riscos que o calor extremo traz para o nosso corpo 5 riscos que o calor extremo traz para o nosso corpo](https://uploads.cidadedeniteroi.com/2025/02/NzjeIem3-5-riscos-que-o-calor-extremo-traz-para-o-nosso-corpo-2.webp)
O calor extremo tem se tornado cada vez mais frequente em diversas regiões do mundo devido às mudanças climáticas. Altas temperaturas podem representar sérios riscos à saúde, afetando diferentes sistemas do corpo humano. Quando o calor ultrapassa os limites toleráveis, o organismo entra em estado de alerta, tentando manter a temperatura interna equilibrada. Se não houver medidas preventivas, os impactos podem ser severos. Conheça os principais riscos do calor extremo e como proteger sua saúde.
Desidratação e exaustão pelo calor
A desidratação ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que consome, comprometendo funções essenciais. No calor extremo, a transpiração intensa pode levar à perda excessiva de água e sais minerais, resultando em sintomas como tontura, fadiga, dor de cabeça e sede intensa.
Já a exaustão pelo calor ocorre quando a temperatura corporal se eleva, mas ainda não chega ao nível de insolação. A pessoa pode sentir fraqueza, suor excessivo, náusea e até desmaios. Para evitar esses problemas, é essencial manter a hidratação constante, usar roupas leves e evitar exposição prolongada ao sol.
Insolação e choque térmico
A insolação é um dos efeitos mais perigosos do calor extremo. Ela acontece quando o corpo não consegue dissipar o calor acumulado, levando a um aumento drástico da temperatura interna. Os sintomas incluem pele quente e seca, confusão mental, batimentos cardíacos acelerados e, em casos graves, perda de consciência.
Outro risco associado ao calor extremo é o choque térmico. Isso pode ocorrer quando há mudanças bruscas de temperatura, como sair de um ambiente quente e entrar em um local com ar-condicionado muito frio. Esse contraste pode provocar queda de pressão, tontura e até desmaios.
Problemas cardiovasculares
O calor intenso sobrecarrega o sistema cardiovascular, especialmente em pessoas idosas e com doenças preexistentes. Quando a temperatura ambiente está elevada, o coração precisa trabalhar mais para bombear sangue e dissipar o calor através da pele. Isso pode causar aumento da frequência cardíaca, pressão arterial instável e maior risco de infartos e derrames.
Pessoas com hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas devem redobrar os cuidados durante ondas de calor, evitando esforços físicos excessivos e mantendo a hidratação.
Agravamento de doenças respiratórias
Altas temperaturas também podem afetar o sistema respiratório, especialmente em locais com altos níveis de poluição. O calor extremo favorece o acúmulo de poluentes no ar, aumentando os casos de crises asmáticas, bronquite e outras condições respiratórias.
Além disso, o ar seco pode irritar as vias aéreas e dificultar a respiração. Quem sofre de doenças pulmonares deve evitar exposição prolongada ao calor e procurar locais mais ventilados para minimizar os impactos.
Distúrbios do sono e exaustão mental
O calor intenso também interfere no descanso. Dormir em ambientes muito quentes pode levar à insônia, sono fragmentado e cansaço excessivo ao longo do dia. Isso compromete a concentração, a memória e a disposição para atividades diárias.
O estresse térmico gerado pelo calor extremo pode ainda afetar o humor, aumentando a irritabilidade e reduzindo a capacidade de raciocínio. Criar um ambiente mais fresco para dormir, com ventilação adequada, é essencial para evitar esses efeitos negativos.
O calor extremo é uma ameaça real à saúde e exige atenção redobrada, especialmente para grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Beber bastante água, evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e procurar locais frescos são medidas essenciais para minimizar os riscos.