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5 riscos que o calor extremo traz para o nosso corpo

5 riscos que o calor extremo traz para o nosso corpo
Foto: Freepik

O calor extremo tem se tornado cada vez mais frequente em diversas regiões do mundo devido às mudanças climáticas. Altas temperaturas podem representar sérios riscos à saúde, afetando diferentes sistemas do corpo humano. Quando o calor ultrapassa os limites toleráveis, o organismo entra em estado de alerta, tentando manter a temperatura interna equilibrada. Se não houver medidas preventivas, os impactos podem ser severos. Conheça os principais riscos do calor extremo e como proteger sua saúde.

Desidratação e exaustão pelo calor

A desidratação ocorre quando o corpo perde mais líquidos do que consome, comprometendo funções essenciais. No calor extremo, a transpiração intensa pode levar à perda excessiva de água e sais minerais, resultando em sintomas como tontura, fadiga, dor de cabeça e sede intensa.

Já a exaustão pelo calor ocorre quando a temperatura corporal se eleva, mas ainda não chega ao nível de insolação. A pessoa pode sentir fraqueza, suor excessivo, náusea e até desmaios. Para evitar esses problemas, é essencial manter a hidratação constante, usar roupas leves e evitar exposição prolongada ao sol.

Insolação e choque térmico

A insolação é um dos efeitos mais perigosos do calor extremo. Ela acontece quando o corpo não consegue dissipar o calor acumulado, levando a um aumento drástico da temperatura interna. Os sintomas incluem pele quente e seca, confusão mental, batimentos cardíacos acelerados e, em casos graves, perda de consciência.

Outro risco associado ao calor extremo é o choque térmico. Isso pode ocorrer quando há mudanças bruscas de temperatura, como sair de um ambiente quente e entrar em um local com ar-condicionado muito frio. Esse contraste pode provocar queda de pressão, tontura e até desmaios.

Problemas cardiovasculares

O calor intenso sobrecarrega o sistema cardiovascular, especialmente em pessoas idosas e com doenças preexistentes. Quando a temperatura ambiente está elevada, o coração precisa trabalhar mais para bombear sangue e dissipar o calor através da pele. Isso pode causar aumento da frequência cardíaca, pressão arterial instável e maior risco de infartos e derrames.

Pessoas com hipertensão, diabetes e outras doenças crônicas devem redobrar os cuidados durante ondas de calor, evitando esforços físicos excessivos e mantendo a hidratação.

Agravamento de doenças respiratórias

Altas temperaturas também podem afetar o sistema respiratório, especialmente em locais com altos níveis de poluição. O calor extremo favorece o acúmulo de poluentes no ar, aumentando os casos de crises asmáticas, bronquite e outras condições respiratórias.

Além disso, o ar seco pode irritar as vias aéreas e dificultar a respiração. Quem sofre de doenças pulmonares deve evitar exposição prolongada ao calor e procurar locais mais ventilados para minimizar os impactos.

5 riscos que o calor extremo traz para o nosso corpo
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Distúrbios do sono e exaustão mental

O calor intenso também interfere no descanso. Dormir em ambientes muito quentes pode levar à insônia, sono fragmentado e cansaço excessivo ao longo do dia. Isso compromete a concentração, a memória e a disposição para atividades diárias.

O estresse térmico gerado pelo calor extremo pode ainda afetar o humor, aumentando a irritabilidade e reduzindo a capacidade de raciocínio. Criar um ambiente mais fresco para dormir, com ventilação adequada, é essencial para evitar esses efeitos negativos.

O calor extremo é uma ameaça real à saúde e exige atenção redobrada, especialmente para grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças crônicas. Beber bastante água, evitar exposição ao sol nos horários mais quentes e procurar locais frescos são medidas essenciais para minimizar os riscos.