São Gonçalo

Quatro pessoas são mortas a tiros em ataque em São Gonçalo

Quatro pessoas são mortas a tiros em ataque em São Gonçalo. Saiba mais sobre a tragédia e as vítimas envolvidas.

Arquivo
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São Gonçalo - A madrugada desta terça-feira (1º de abril) foi marcada por mais uma tragédia causada pela violência urbana em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio. Um ataque a tiros deixou quatro mortos na Rua Nilson Gonçalves Mota, no bairro Apollo II, por volta das 4h da manhã.

As vítimas foram identificadas como Natan Gomes, de 21 anos, Igor Ribeiro, de 28, Thauan Soares, de 27, e Camilla Fernandes, de 36 anos. Segundo os primeiros levantamentos da Polícia Civil, os três homens seriam ligados ao tráfico de drogas local. Já Camilla, conforme a investigação inicial, estaria passando pelo local com o filho a caminho de uma unidade de saúde, quando acabou baleada e morta.

Conflito entre facções pode estar por trás dos assassinatos

De acordo com informações da Polícia Militar, agentes do 7º BPM (São Gonçalo) foram acionados para verificar uma denúncia de homicídio múltiplo. Ao chegarem na cena do crime, confirmaram o ataque e isolaram a área.

Moradores relataram que o tiroteio pode ter sido motivado por uma disputa territorial entre o tráfico de drogas local e milicianos do Bairro São Joaquim, em Itaboraí — o que reforça a tensão constante entre facções criminosas que disputam o controle de áreas na região.

Mulher morta seria vítima de bala perdida

Relatos colhidos no local apontam que Camilla Viana foi vítima de bala perdida ao tentar levar o filho para atendimento médico. A criança, que não foi ferida, presenciou a cena, aumentando ainda mais a comoção causada pelo episódio.

Investigação em andamento

A Divisão de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG) assumiu o caso e está ouvindo testemunhas e analisando imagens de câmeras de segurança. Os corpos das vítimas foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) de Tribobó.

As autoridades pedem que qualquer pessoa com informações relevantes sobre o caso entre em contato, de forma anônima, pelo Disque Denúncia (2253-1177).