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Rio emite alerta sobre risco de intoxicação por metanol em bebidas

Após 26 casos suspeitos em SP, governo reforça cuidados; no Rio ainda não há registros confirmados

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Rio de Janeiro - O Governo do Estado do Rio de Janeiro, por meio do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (CIEVS/SES-RJ), emitiu nesta quarta-feira (1º) um alerta aos 92 municípios sobre os riscos de intoxicação por metanol.

A medida foi tomada após São Paulo notificar 26 casos suspeitos de intoxicação ligados à ingestão de bebidas alcoólicas adulteradas. No Rio de Janeiro, até o momento, não há registros confirmados.


O que diz o governo

Segundo o governador Cláudio Castro, a orientação é de que as secretarias de saúde, vigilância e defesa do consumidor atuem de forma conjunta e com atenção máxima a possíveis casos.

“O objetivo é oferecer apoio e orientação sempre que houver denúncias por parte dos consumidores”, declarou Castro.


Sintomas e riscos do metanol

A intoxicação por metanol pode causar cegueira irreversível e até a morte. Os sintomas surgem geralmente entre 12 e 24 horas após a ingestão e podem incluir:

  • Desconforto gástrico ou sintomas de gastrite
  • Alterações visuais como visão turva ou borrada
  • Quadro semelhante à embriaguez, mas com agravamento rápido

A secretária estadual de Saúde, Claudia Mello, orienta:

“É importante procurar atendimento médico imediato e não tentar tratar os sintomas em casa.”


Orientações para a população

A superintendente de Emergências em Saúde Pública, Silvia Carvalho, reforçou a necessidade de notificação imediata de casos suspeitos pelas unidades de saúde.

Para prevenir riscos, especialistas recomendam:

  • Conferir sempre os rótulos e lacres das bebidas
  • Evitar produtos sem selo fiscal (IPI) ou sem registro no MAPA
  • Checar o CNPJ de distribuidores para confirmar se a empresa está ativa
  • Comerciantes não devem comprar bebidas sem procedência confiável

Serviço à população

Em caso de sintomas suspeitos, procure imediatamente uma unidade de saúde.
Denúncias sobre bebidas suspeitas podem ser feitas ao Procon-RJ e às secretarias municipais de saúde.