
A cidade do Rio de Janeiro pode passar por uma importante reorganização geográfica. Um projeto de lei em análise na Câmara Municipal propõe a criação da Zona Sudoeste, que englobaria diversos bairros atualmente integrados à Zona Oeste carioca. A votação da proposta está prevista para esta quinta-feira (12).
Caso a medida seja aprovada, o município passará a contar com cinco zonas administrativas, além das já existentes: Zona Sul, Zona Norte, Zona Oeste e Centro. A nova Zona Sudoeste do Rio teria sua base nos bairros pertencentes às regiões administrativas XVI, XXIV e XXXIV, todas integrantes da Área de Planejamento 4 (AP-4).
Quais bairros podem integrar a nova Zona Sudoeste?
A proposta do vereador Dr. Gilberto inclui na futura divisão os seguintes bairros:
- Anil
- Barra da Tijuca
- Camorim
- Cidade de Deus
- Curicica
- Freguesia (Jacarepaguá)
- Gardênia Azul
- Grumari
- Itanhangá
- Jacarepaguá
- Joá
- Praça Seca
- Pechincha
- Rio das Pedras
- Recreio dos Bandeirantes
- Tanque
- Taquara
- Vargem Grande
- Vargem Pequena
- Vila Valqueire
Mesmo com a eventual criação da nova zona administrativa, as superintendências regionais responsáveis por esses bairros não sofrerão alterações — permanecendo com a estrutura atual.
Objetivo é orientar crescimento urbano com mais eficiência
Na justificativa do projeto, o autor destaca que a criação da Zona Sudoeste do Rio de Janeiro tem como finalidade principal organizar melhor a expansão urbana, promover o desenvolvimento econômico e social e garantir o equilíbrio ambiental.
A proposta argumenta que a nova divisão permitiria uma gestão mais eficiente da infraestrutura urbana, especialmente em áreas como transporte público, segurança e atendimento dos serviços municipais.
Investimentos locais e retorno dos impostos
Outro ponto defendido no projeto é o retorno direto dos recursos arrecadados nesses bairros na forma de investimentos estruturais, como melhorias em mobilidade, saúde e educação. O texto reforça que “nada mais justo do que os recursos arrecadados nesses bairros retornarem na forma de novos e imprescindíveis investimentos”.
O projeto se apoia na Lei Municipal 7.026/2021, que atualizou os limites e características da atual Zona Oeste, servindo como precedente legal para a criação da nova zona.
Se aprovado, o projeto entra em vigor imediatamente após a publicação oficial.