A Polícia Civil do Rio de Janeiro está investigando a possível comercialização da versão falsificada do medicamento Ozempic, utilizado no tratamento de diabetes, na Zona Sul do Rio. A investigação foi iniciada após uma mulher, que faz uso do medicamento há um ano, passar mal após a aplicação.
A paciente foi levada à emergência do Copa D’Or, onde seu quadro foi descrito como grave e de difícil diagnóstico. “Considerando que a paciente utiliza Ozempic e a recente nota do laboratório sobre falsificações do medicamento, houve suspeita de que ela poderia ter sido vítima de um produto falsificado”, informou o hospital em nota oficial.
Após o atendimento emergencial, a mulher foi estabilizada e recebeu alta no dia seguinte.
Investigação em andamento
As autoridades já foram acionadas para apurar o caso e estão realizando diligências para investigar a possível falsificação. A Anvisa confirmou que identificou três lotes falsificados entre junho de 2023 e janeiro de 2024:
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- Lote MP5A064 (validade 10/2025) – identificado em janeiro de 2024, com embalagens em espanhol e concentração incorreta de 1,34 mg/mL.
- Lote LP6F832 (validade 11/2025) – identificado em outubro de 2023.
- Lote MP5C960 (validade 06/2023) – identificado em junho de 2023, com embalagens em espanhol e concentração incorreta de 1 mg.
Atenção aos sinais de falsificação
A Anvisa alerta para sinais de possível adulteração, como alterações no aspecto, cor, odor, sabor, volume ou presença de corpos estranhos no produto. Caso o usuário tenha dúvidas sobre a autenticidade do medicamento, é recomendado entrar em contato com o serviço de atendimento do laboratório responsável.
As investigações continuam, e o caso serve como alerta para que os consumidores redobrem a atenção ao adquirir medicamentos.
