
Rio de Janeiro - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou, nesta quarta-feira (29), que está acompanhando os desdobramentos da megaoperação policial realizada na terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. A ação foi considerada a mais letal da história do estado, com mais de 64 mortos, entre eles quatro policiais.
Segundo o MPRJ, a atuação ocorre por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ) e do Plantão de Monitoramento, com o objetivo de assegurar o cumprimento das diretrizes fixadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 635, que disciplina operações policiais em comunidades do estado.

“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) acompanha os desdobramentos da operação realizada nesta terça-feira (28/10) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. Por meio do GAESP/MPRJ e de seu Plantão de Monitoramento, a Instituição atua para assegurar o cumprimento das diretrizes fixadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 635”, diz o comunicado oficial.
Perícia independente será feita no IML
Ainda de acordo com o órgão, técnicos periciais foram enviados ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de perícia independente, conforme as atribuições legais do Ministério Público.
“O MPRJ informa ainda que técnicos periciais foram enviados ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de perícia independente, em conformidade com suas atribuições legais”, destacou a nota.
As informações colhidas estão sendo encaminhadas ao Plantão de Monitoramento para análise da 5ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro.
Procurador-geral acompanha o caso de perto
O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, está em contato permanente com as equipes em atuação, segundo o Ministério Público, e segue em monitoramento contínuo da situação.
“O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, mantém contato permanente com as equipes em atuação e segue em monitoramento contínuo da situação”, conclui a nota.
Contexto: a operação mais letal do Rio
A Operação Contenção, deflagrada na terça-feira (28), mobilizou 2,5 mil agentes das forças de segurança e deixou mais de 64 mortos, entre suspeitos e policiais. A ação teve como objetivo cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho, em uma área de 9 milhões de metros quadrados.