Foto: Fernando Frazão
Foto: Fernando Frazão

Rio de Janeiro - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) informou, nesta quarta-feira (29), que está acompanhando os desdobramentos da megaoperação policial realizada na terça-feira (28) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. A ação foi considerada a mais letal da história do estado, com mais de 64 mortos, entre eles quatro policiais.

Segundo o MPRJ, a atuação ocorre por meio do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (GAESP/MPRJ) e do Plantão de Monitoramento, com o objetivo de assegurar o cumprimento das diretrizes fixadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 635, que disciplina operações policiais em comunidades do estado.

Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) | Divulgação

“O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) acompanha os desdobramentos da operação realizada nesta terça-feira (28/10) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte da capital. Por meio do GAESP/MPRJ e de seu Plantão de Monitoramento, a Instituição atua para assegurar o cumprimento das diretrizes fixadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ADPF 635”, diz o comunicado oficial.


Perícia independente será feita no IML

Ainda de acordo com o órgão, técnicos periciais foram enviados ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de perícia independente, conforme as atribuições legais do Ministério Público.

“O MPRJ informa ainda que técnicos periciais foram enviados ao Instituto Médico-Legal (IML) para a realização de perícia independente, em conformidade com suas atribuições legais”, destacou a nota.

As informações colhidas estão sendo encaminhadas ao Plantão de Monitoramento para análise da 5ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Especializada do Núcleo Rio de Janeiro.


Procurador-geral acompanha o caso de perto

O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, está em contato permanente com as equipes em atuação, segundo o Ministério Público, e segue em monitoramento contínuo da situação.

“O procurador-geral de Justiça, Antonio José Campos Moreira, mantém contato permanente com as equipes em atuação e segue em monitoramento contínuo da situação”, conclui a nota.


Contexto: a operação mais letal do Rio

A Operação Contenção, deflagrada na terça-feira (28), mobilizou 2,5 mil agentes das forças de segurança e deixou mais de 64 mortos, entre suspeitos e policiais. A ação teve como objetivo cumprir 100 mandados de prisão contra integrantes do Comando Vermelho, em uma área de 9 milhões de metros quadrados.