O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) apresentou denúncia contra João Ricardo Rangel Mendes, ex-CEO do antigo Hotel Urbano — atual Hurb — pelos crimes de furto qualificado e adulteração de identificação veicular. João foi preso em flagrante no fim de abril, após ser flagrado furtando obras de arte e outros objetos de valor em um hotel e em um escritório de arquitetura na cidade do Rio de Janeiro.
Com a denúncia formalizada, a Promotoria de Justiça da 32ª Vara Criminal da Capital solicitou à Justiça a manutenção da prisão preventiva do ex-executivo.
Segundo o MPRJ, João Ricardo já responde em outro processo criminal por estelionato, relacionado à sua atuação como CEO do Hurb, quando teria prejudicado centenas de consumidores ao vender pacotes de viagens que foram posteriormente cancelados sem reembolso. O histórico, conforme o MP, revela um “perfil voltado à prática de crimes patrimoniais”.
Furtos com disfarces e obras levadas
Os crimes ocorreram no dia 25 do mês passado. Em uma das ações, João Ricardo se passou por entregador de aplicativo, utilizando uma mochila térmica para furtar um quadro de valor. Em seguida, se apresentou como eletricista em um escritório de arquitetura localizado no Casa Shopping, na Barra da Tijuca, de onde subtraiu quadros, uma mesa digitalizadora, carteiras com dinheiro e até um iPad.
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Além disso, o ex-CEO foi responsável por levar uma obra de arte e três esculturas do Hotel Hyatt, também na Barra. No dia seguinte, voltou a agir no mesmo escritório, levando mais dois quadros e objetos pessoais do proprietário.
A direção do shopping notificou a polícia ao identificar o furto por meio das imagens de câmeras de segurança. Após investigação, a Polícia Civil confirmou a identidade de João Ricardo nas imagens, ligando-o também ao furto ocorrido no hotel.
A denúncia do MPRJ amplia a investigação sobre o ex-empresário, já envolvido em escândalos anteriores que afetaram a reputação da plataforma Hurb.
