
Uma megaoperação da Polícia Civil no Rio de Janeiro resultou na prisão de quase 700 suspeitos ligados a roubos, furtos e receptação de celulares.
A ação, considerada a maior já realizada no estado para combater esse tipo de crime, também recuperou milhares de aparelhos e fechou comércios irregulares.
Maior operação contra roubo de celulares no Rio de Janeiro
Durante o chamado Dia D da Operação Rastreio, agentes foram às ruas do Rio de Janeiro para deter envolvidos na cadeia criminosa e localizar dispositivos roubados.
Desde o início da ofensiva, mais de 690 pessoas foram presas, mais de 10 mil celulares foram recuperados e mais de mil estabelecimentos fiscalizados, com oito comércios interditados.
Segunda fase e intimações
A nova etapa da Rastreio começou na segunda-feira (20), quando mais de 4.200 usuários que estavam com celulares roubados ou furtados foram intimados a devolver os aparelhos nas delegacias em até 72 horas, evitando responsabilização criminal.
Perícia e devolução aos donos
Todos os dispositivos recuperados passam por perícia. Na sequência, os donos são identificados para que os celulares sejam devolvidos. Segundo a polícia, mais de 2.800 aparelhos já foram restituídos às vítimas.
Alerta da Polícia Civil
O secretário de Polícia Civil, delegado Felipe Curi, reforçou a importância de checar a procedência de celulares usados. Ele lembrou que o cidadão pode consultar o IMEI pelo aplicativo Celular Seguro antes de comprar um aparelho de segunda mão.
Aplicativo é aliado no combate ao crime no Rio de Janeiro
Um dos principais apoios da Operação Rastreio é o aplicativo Celular Seguro RJ, lançado pela Polícia Civil em julho. A ferramenta permite armazenar e consultar o IMEI em um só local, verificando restrições na base da Polícia e da Anatel. Com isso, em caso de roubo ou furto, o bloqueio fica mais fácil. O app está disponível nas lojas digitais.