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Linha Amarela é fechada com urgência após arrastão e morte

Linha Amarela fechada após arrastão e morte de agente. Conheça os detalhes do crime que chocou o Rio de Janeiro.

Reprodução/TV Globo
Reprodução/TV Globo

Rio de Janeiro - Na manhã desta segunda-feira (3), um agente do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase) foi assassinado durante um arrastão na Linha Amarela, na altura de Bonsucesso, Zona Norte do Rio de Janeiro. A vítima, identificada como Alexander de Araujo Carvalho, de 46 anos, estava a caminho do trabalho quando foi surpreendida pelos criminosos.

Como aconteceu o crime?

Testemunhas relataram que os assaltantes estavam em dois carros e abordaram Alexander. Ainda não está claro se o agente reagiu à abordagem. Segundo informações preliminares, ele escondeu a arma embaixo do banco do veículo, desceu do carro e tentou fugir correndo, mas acabou sendo atingido por disparos.

Após atirar contra o agente, os criminosos roubaram dois veículos: um Toyota e um Renault. Um dos automóveis pertencia a um tenente-coronel da Força Aérea Brasileira (FAB), de 77 anos. Os assaltantes também levaram a arma de Alexander antes de fugirem.

Alexander de Araujo Carvalho de 46 anos, | Foto: Reprodução

Reação policial e impacto no trânsito

Agentes do 22º BPM (Maré) foram acionados ao local após denúncias sobre o arrastão. Houve confronto, mas os criminosos conseguiram escapar em direção ao Complexo da Maré.

A Linha Amarela ficou interditada por cerca de três horas, gerando um grande congestionamento na cidade. As pistas foram liberadas pouco depois das 9h da manhã.

O carro de Alexander foi encontrado abandonado próximo à saída 7 da via. A Polícia Civil realizou a perícia no local antes de remover o veículo. Diversas cápsulas de munição ficaram espalhadas pela pista, evidenciando a intensidade do tiroteio.

Investigação e suporte à família

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) assumiu a investigação do caso. O corpo de Alexander foi encaminhado para o Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio. Familiares e amigos compareceram ao local na manhã desta segunda-feira para a liberação do corpo.

Alexander tinha 10 anos de serviço no Degase e fazia parte do Grupamento de Ações Rápidas. Ele deixa uma filha. O Degase emitiu nota informando que está prestando apoio à família do agente.

Violência contra agentes de segurança

A morte de Alexander é mais um reflexo da violência no Rio de Janeiro. De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, 16 agentes de segurança foram baleados na Região Metropolitana do Rio apenas nos primeiros dias de 2025. Onze morreram e cinco ficaram feridos. A polícia segue em busca dos criminosos que fugiram para o Complexo da Maré.