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Ladrões usavam uniformes falsos da Light no Rio de Janeiro

Polícia prende quadrilha no Rio de Janeiro que usava uniformes falsificados da Light para roubar cabos subterrâneos.

Divulgação/Polícia Civil
Divulgação/Polícia Civil

Rio de Janeiro - Na madrugada desta quarta-feira (8), a Polícia Civil do Rio de Janeiro prendeu em flagrante seis homens que usavam uniformes falsificados da Light para roubar cabos subterrâneos no Centro do Rio de Janeiro. A ação foi realizada no âmbito da Operação Torniquete, que busca combater roubos no estado.

Planejamento e flagrante

A Delegacia de Defesa dos Serviços Delegados (DDSD) vinha monitorando a quadrilha há meses e montou um cerco para interceptar os criminosos. Durante a abordagem, um dos suspeitos foi flagrado emergindo de um bueiro com cabos furtados momentos antes.

“A ousadia do grupo era impressionante. Vestidos com uniformes falsos da Light, eles utilizavam veículos caracterizados com logotipos da empresa e até exibiam ordens de serviço falsas para não levantar suspeitas”, destacou a DDSD.

Nos veículos usados pelos criminosos, a polícia encontrou toneladas de fios de cobre e outros materiais exclusivos da concessionária.

Quadrilha é flagrada em ação em uma rua do Centro. Divulgação/Polícia Civil

Envolvimento de Policial Militar

Entre os presos, um policial militar foi identificado como integrante da quadrilha. Segundo a polícia, ele atuava como segurança do grupo, conferindo legitimidade às ações fraudulentas. “A presença do agente era essencial para reforçar a aparência de legalidade das operações criminosas”, explicou a especializada.

Reincidência e impacto

Um dos presos já respondia em liberdade pela mesma prática criminosa. De acordo com a Light, os cabos furtados alimentavam serviços essenciais da cidade, incluindo o Tribunal de Justiça e hospitais, causando prejuízos significativos e riscos à população.

Divulgação/Polícia Civil

Autuações e investigações

Os seis homens, incluindo o policial militar, foram autuados por furto qualificado e associação criminosa. As investigações continuam para identificar outros envolvidos na organização e rastrear os compradores do material furtado.