Rio

Jornalismo do Rio de Janeiro perde Rafael Vargas, aos 48 anos

O jornalismo do Rio de Janeiro perde Rafael Vargas aos 48 anos, um profissional ético e apaixonado por sua profissão.

Rafael Vargas | Reprodução
Rafael Vargas | Reprodução

Rio de Janeiro - O jornalismo do estado do Rio de Janeiro amanheceu mais triste neste domingo (3). Rafael Vargas, de 48 anos, faleceu após sofrer um infarto fulminante. Carioca da Tijuca, Rafael era reconhecido por colegas e fontes como um profissional ético, sensível e apaixonado pelo ofício, e sua morte repentina causou grande comoção no meio jornalístico.

Carreira marcada por ética e precisão

Com uma trajetória que começou no tradicional Jornal do Brasil, Rafael Vargas se destacou por seu rigor na apuração, olhar humano e profundo respeito pela verdade dos fatos. Ele também atuou em veículos e instituições como a Folha da Manhã, Portal Ururau, Secretaria de Comunicação de Campos, FAETEC e Universidade Estadual do Norte Fluminense (UENF).

Atualmente, fazia parte da equipe de comunicação da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), onde exercia com dedicação a função de jornalista na redação da Assessoria de Imprensa.

Rafael Vargas | Reprodução

Homenagem do Sindicato dos Jornalistas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro emitiu nota oficial lamentando profundamente a perda:

“O Estado do Rio de Janeiro perde o notável jornalista Rafael Vargas. […] Sempre foi admirado e respeitado pelo seu rigoroso compromisso com a verdade, com a ética e precisão profissional”, diz o texto assinado pelo presidente da entidade, Mário Sousa.

A nota ainda destaca que Rafael era “jovem e notável”, com uma carreira sólida que combinava dedicação e talento em múltiplas frentes.

Além do texto, o traço

Mais do que jornalista, Rafael também se dedicava à arte. Era desenhista talentoso, com trabalhos exibidos na Santa Paciência Casa Criativa. Segundo o sindicato, seus desenhos, assim como seus textos, eram marcados pelo mesmo nível de rigor técnico e criatividade sensível.

“A sua dedicação, o seu talento, a sua criação artística, tinham o mesmo rigor profissional dos seus textos”, pontuou Mário Sousa.

Luto e solidariedade

A notícia da morte causou comoção entre colegas de profissão, amigos e familiares. O Sindicato dos Jornalistas expressou solidariedade à família de Rafael, reconhecendo o vazio deixado por sua ausência:

“O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro lamenta e se solidariza com a família pelo falecimento deste jovem e notável jornalista Rafael Vargas”.


Rafael Vargas deixa um legado de integridade, sensibilidade e compromisso com o bom jornalismo — valores que seguirão inspirando gerações.