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Greve dos ônibus no Rio chega ao fim: entenda o desfecho

Greve dos ônibus no Rio chega ao fim: entenda o desfecho e as negociações que trouxeram alívio para os passageiros.

Trabalhadores usam ônibus em deslocamento na volta para casa, na região da Central do Brasil. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Trabalhadores usam ônibus em deslocamento na volta para casa, na região da Central do Brasil. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Rio de Janeiro - Terminou no início da tarde desta terça-feira (16) a paralisação de motoristas das empresas Real Auto Ônibus e Transportes Vila Isabel, que afetava linhas importantes da cidade.

De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, o fim da greve ocorreu após acordo que garantiu o pagamento das férias e do vale-alimentação. O FGTS será pago em duas parcelas, a partir de sábado.

Durante a manhã, terminais como o Procópio Ferreira (ao lado da Central do Brasil) e o Gentileza (ao lado da Rodoviária) registraram longas filas de passageiros, enquanto os veículos das duas viações permaneceram estacionados e de portas fechadas.


Linhas afetadas pela paralisação

A greve impactou cerca de 20 linhas que ligam a Zona Norte, o Centro, a Zona Sul e a recém-intitulada Zona Sudoeste, em bairros como Barra da Tijuca e Recreio.

Linhas da Real Auto Ônibus

  • 108 – Terminal Gentileza x Ipanema
  • 110 – Terminal Gentileza x Leblon
  • 112 – Terminal Gentileza x Gávea
  • 163 – Terminal Gentileza x Copacabana
  • 181 – Rodoviária x São Conrado
  • 222 – Vila Isabel x Gamboa
  • 309 – Central x Alvorada
  • 315 – Central x Recreio
  • 460 – São Cristóvão x Leblon
  • 463 – São Cristóvão x Copacabana
  • 472 – Triagem x Leme
  • 538 – Rocinha x Leme
  • 553 – Rio Sul x Recreio
  • 585 – Largo do Machado x Jardim de Alah

Linhas da Transportes Vila Isabel

  • 163 – Terminal Gentileza x Copacabana
  • 222 – Vila Isabel x Gamboa
  • 432 – Vila Isabel x Gávea
  • 433 – Vila Isabel x Siqueira Campos
  • 439 – Vila Isabel x Leblon
  • 548 – Barra da Tijuca x Metrô Botafogo

Reação da Prefeitura e do setor

Mais cedo, o prefeito Eduardo Paes criticou a paralisação, chamando o movimento de “picaretagem” e “palhaçada”. Ele destacou que os subsídios pagos às empresas estão em dia, com repasses que saltaram de R$ 2,55 para R$ 4,08 por quilômetro rodado desde 2022.

A Prefeitura também afirmou que linhas que não cumprem a quilometragem mínima exigida não recebem subsídio.

Já o RioÔnibus respondeu que o setor enfrenta dificuldades devido a cortes recentes nos repasses e mudanças na programação operacional, o que estaria provocando desequilíbrio econômico nas viações.