Rio de Janeiro - A aguardada queima de fogos do Réveillon 2025 de Copacabana, no Rio de Janeiro, uma das mais tradicionais celebrações do Brasil, enfrentou um contratempo que chamou a atenção do público neste ano. (Vídeo abaixo)
Uma espessa cortina de fumaça acabou ofuscando o brilho dos 35 mil fogos de artifício lançados de balsas no mar, gerando críticas, inclusive do prefeito Eduardo Paes, presente na festa. A organização do evento apontou fatores climáticos como responsáveis pelo problema.
Condições climáticas
Apesar da previsão de chuva para o dia 31 de dezembro, o tempo permaneceu seco, com sol e praias lotadas durante o dia. No entanto, à noite, a alta umidade relativa do ar — superior a 90% — e a falta de vento favoreceram o acúmulo de fumaça nos céus de Copacabana. Segundo meteorologistas, esses fatores dificultaram a dispersão da névoa formada pela queima de fogos.
As bombas, preparadas para detonações em diferentes alturas, entre 50 e 210 metros, foram projetadas para evitar esse tipo de problema, utilizando tecnologia de ponta como o software Finale 3D. No entanto, a sequência cuidadosamente planejada não conseguiu impedir que a fumaça prejudicasse a visibilidade do espetáculo.
Reação do prefeito Eduardo Paes
Após a solenidade de posse na Câmara dos Vereadores no dia 1º de janeiro, Eduardo Paes elogiou a grandiosidade da festa, mas não deixou de manifestar seu descontentamento com a situação: “Também não gostei da fumaça. Vou me especializar em fogos de artifício para evitar esse tipo de problema no futuro. Mas, tirando isso, a festa foi linda”, declarou o prefeito.
Impacto para o público
A fumaça densa alcançou até a Avenida Nossa Senhora de Copacabana, cobrindo a via com uma névoa que decepcionou parte do público. Turistas que assistiam ao show pela primeira vez e frequentadores habituais expressaram insatisfação, destacando que o barulho e a cortina de fumaça acabaram tirando parte do encanto do espetáculo.
Explicação dos organizadores
A Vision Show Group, empresa responsável pelo espetáculo desde 2017, explicou que a alta umidade do ar foi o principal fator para o acúmulo de fumaça.