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Criança e adolescente baleados em locais diferentes do Rio de Janeiro

Investigações da Polícia Civil sobre criança e adolescente baleados em locais diferentes do Rio de Janeiro estão em andamento.

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Rio de Janeiro - A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga dois casos de violência registrados nesta sexta-feira (21), que deixaram vítimas nas zonas Oeste da capital e na Região Metropolitana. Um adolescente de 16 anos foi baleado durante um tiroteio em frente a um condomínio residencial em Curicica, enquanto uma criança de três anos foi atingida de raspão em Rio Bonito.

No caso de Curicica, segundo testemunhas, homens armados desceram de um carro e começaram a atirar contra pessoas que estavam próximas à Estrada dos Bandeirantes, uma das vias mais movimentadas da região. O adolescente, que estava na garupa de uma moto a caminho de uma festa de aniversário, acabou sendo baleado durante a troca de tiros.

Familiares afirmam que o jovem não tinha envolvimento com o crime. Ele foi socorrido e levado às pressas para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, onde passou por cirurgia. Seu estado de saúde é considerado grave. Em sinal de revolta, moradores bloquearam parte da estrada com fogo em lixo e galhos, exigindo respostas das autoridades.

Enquanto isso, em Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio, a pequena Sofia da Silva Brasil, de apenas três anos, foi vítima de uma situação igualmente trágica. A criança foi atingida de raspão por uma bala durante um ataque a tiros no portão da própria casa.

Segundo relato do pai da menina à Polícia Militar, dois homens encapuzados abriram fogo contra Rafael Mota Alvadez, primo da família. Rafael foi baleado na cabeça e chegou a ser encaminhado para o Hospital Estadual Alberto Torres, mas não resistiu aos ferimentos. A criança foi levada ao Hospital Regional Darcy Vargas, onde recebeu atendimento médico e passa bem.

De acordo com a PM, Rafael tinha dez anotações criminais, incluindo registros por tráfico de drogas, ameaça, lesão corporal e uso de entorpecentes, e também atuava como agiota na região.

Ambos os casos estão sendo investigados pelas respectivas delegacias, e a Polícia Civil busca identificar os autores dos crimes, que geraram comoção e protestos nas comunidades afetadas.