comando vermelho
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O Comando Vermelho coordenou uma série de bloqueios que paralisaram partes da cidade. De acordo com a concessionária Rio Ônibus, a situação se tornou tão extrema que foi impossível contabilizar todas as ocorrências.

  • Vias Afetadas: Principais eixos de transporte foram interditados, incluindo Avenida Brasil, Linha Amarela, Linha Vermelha e a Autoestrada Grajaú-Jacarepaguá.
  • Métodos dos Bloqueios: Criminosos utilizaram mais de 50 ônibus roubados e caminhões como barricadas, além de pneus em chamas e outros obstáculos como madeira e ferro.
  • Impacto no Transporte: Mais de 120 linhas de ônibus tiveram seus itinerários afetados, comprometendo a mobilidade em regiões como Anchieta, Méier, Cidade de Deus, Chapadão e nos entornos dos complexos do Alemão e da Penha.

Reação do Poder Público e impactos sociais

Diante do cenário de tensão, o poder público agiu para conter a situação e mitigar os impactos.

  • Resposta da Segurança: A Polícia Militar colocou todo o seu efetivo de prontidão, incluindo agentes administrativos deslocados para as ruas, com a missão de desbloquear as vias e reforçar o policiamento.
  • Estado de Atenção: O Centro de Operações da Prefeitura do Rio declarou Estágio 2 para a cidade, recomendando que a população evitasse circulação nas áreas impactadas.
  • Paralisações: A onda de violência forçou o fechamento de comércios, a liberação antecipada de servidores públicos e a suspensão das aulas em universidades como UFRJ, UERJ e UFF, além de escolas municipais nas áreas de operação.

O governador Cláudio Castro afirmou que o estado estava em “estado de atenção e alerta para possíveis retaliações” e que os bloqueios eram uma tentativa das facções de distrair e sobrecarregar a polícia, cujas principais lideranças estariam “encurraladas” durante a operação.

Esse evento evidencia a capacidade de o crime organizado de perturbar a vida na cidade e desafiar o Estado, usando o caos logístico como uma tática de guerra urbana.