
Por determinação do governador Cláudio Castro (PL), o policiamento segue reforçado em todo o estado do Rio de Janeiro nesta quarta-feira (29). A medida tem como objetivo garantir a tranquilidade da população e o direito de ir e vir, após os episódios de violência registrados por causa da Operação Contenção, considerada a mais letal já realizada no estado.
De acordo com o governo, a atenção está voltada principalmente para as principais vias expressas, zonas Norte e Sudoeste, acessos à Região Metropolitana e modais de transporte público, locais estratégicos para evitar novas ações criminosas.
“Nosso foco é garantir o retorno à normalidade”, diz Castro
O governador Cláudio Castro afirmou que as forças de segurança estão em estado de prontidão desde a noite anterior e que a prioridade é proteger os cidadãos fluminenses.
“O que mais importa para nós é a segurança da população. Os nossos agentes estão em estado de prontidão, ontem garantindo o retorno das pessoas para casa, e hoje, nosso foco é conduzir o dia com ordem, de volta para a normalidade. Vamos seguir com rigor e comprometimento para proteger os direitos dos nossos cidadãos”, destacou Castro.

Polícia Militar amplia efetivo nas ruas
Como parte das medidas estratégicas, policiais do setor administrativo da Polícia Militar foram deslocados para reforçar o policiamento de rua. Essa decisão representa um aumento superior a 40% no efetivo operacional, ampliando a presença das forças de segurança em diversas regiões da cidade e do estado.
“Hoje, nosso foco é o restabelecimento da ordem e a garantia da segurança da população. A Polícia Militar está empregando todos os recursos necessários para assegurar que o cidadão fluminense possa exercer seu direito de ir e vir com tranquilidade. Seguiremos atuando com comprometimento para preservar a paz e a normalidade nas ruas”, afirmou o secretário de Estado de Polícia Militar, coronel Marcelo de Menezes.
Megaoperação e reação criminosa
A Operação Contenção, realizada na terça-feira (28), mobilizou 2,5 mil agentes das polícias Civil e Militar, resultando em 81 prisões, 93 fuzis apreendidos e pelo menos 64 mortos — entre eles, quatro policiais. A ação teve como alvo o Comando Vermelho. Após os confrontos, criminosos reagiram com bloqueios e ataques em diversos pontos do estado, incluindo São Gonçalo e a Baixada Fluminense.