Rio de Janeiro - O transporte aquaviário do Rio de Janeiro registrou um marco histórico na terça-feira (15), com 52.707 passageiros transportados nas linhas de Charitas, Arariboia, Cocotá e Paquetá — o maior volume desde que o Consórcio Barcas Rio assumiu a operação, em 12 de fevereiro. A marca representa um aumento de 14% na média diária de usuários em 2024, que passou a ser de 46.252 pessoas.
Segundo o governador Cláudio Castro, a redução das tarifas foi decisiva para esse crescimento. “A diminuição do valor das passagens prova que o transporte aquaviário é viável quando bem gerido. Nosso objetivo agora é implementar ainda mais melhorias para garantir conforto, eficiência e economia aos usuários”, destacou.
Tarifas mais baratas impulsionam crescimento
Em março, a Secretaria de Estado de Transporte e Mobilidade Urbana (Setram) reduziu as tarifas das barcas em parceria com a Prefeitura de Niterói. A passagem da linha Charitas – Praça XV caiu de R$ 21 para R$ 7,70, enquanto os trechos Arariboia, Cocotá e Paquetá – Praça XV passaram de R$ 7,70 para R$ 4,70. Essa mudança foi o primeiro passo rumo a uma tarifa pública de transporte mais justa e acessível no estado.
“Estamos apenas começando uma nova fase. O aumento no número de passageiros é uma resposta clara de que a população está aderindo. Agora temos mais controle sobre a operação e podemos oferecer um serviço com mais qualidade”, afirmou Washington Reis, secretário da Setram.
Economia real no bolso dos passageiros
O impacto no bolso do trabalhador também é expressivo. Para quem utilizava a linha Charitas – Praça XV pagando o valor anterior, a economia mensal chega a R$ 580. Nas demais linhas, o alívio financeiro é de R$ 132 por mês, o que representa quase 9% do salário mínimo.
Linha Charitas dobra o fluxo de passageiros
A linha Charitas também alcançou um recorde próprio: 7.187 passageiros em um único dia, mais que o dobro da média de 3.500 pessoas por dia em 2023, representando um crescimento superior a 105%.