Rio de Janeiro - Um avião da Latam, que partiu do Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) às 10h35 desta quinta-feira (20) com destino a Guarulhos (SP), precisou retornar ao Rio de Janeiro depois de colidir com um pássaro. O impacto, conhecido na aviação como “bird strike”, danificou o bico da aeronave, um Airbus A321, forçando o cancelamento do voo. Havia 200 passageiros a bordo, mas ninguém se feriu.
Latam cancela voo e reacomoda passageiros
O CEO da Latam Brasil, Jerome Cadier, comentou o incidente em suas redes sociais, destacando que, embora o pouso tenha ocorrido com segurança, o voo precisou ser cancelado. Ele também criticou o sistema judicial brasileiro, sugerindo que a companhia pode enfrentar processos por conta da interrupção da viagem.
“Posso apostar que a primeira ação na Justiça contra a companhia aérea, pedindo indenização por dano moral por cancelamento deste voo, vai chegar amanhã mesmo. E assim segue a aviação brasileira. A pergunta é: quem paga a conta?”, escreveu Cadier.
A Latam divulgou uma nota oficial lamentando os transtornos e informando que os passageiros serão reacomodados em outros voos da companhia programados para os dias 20 e 21 de fevereiro.
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Nota oficial da Latam
“A Latam informa que a aeronave que realizava o voo LA3367 (Rio de Janeiro/Galeão-São Paulo/Guarulhos), com decolagem às 10h35 desta quinta-feira (20/02), retornou para o aeroporto de origem após um bird strike (colisão com pássaro). O pouso ocorreu em completa segurança às 11h04 e o voo foi cancelado.
A Latam lamenta os transtornos causados e informa que está oferecendo a assistência necessária para todos os clientes impactados, que serão reacomodados em voos da companhia previstos para hoje e amanhã (20 e 21/02). Por fim, a Latam reitera que adota todas as medidas de segurança técnicas e operacionais para garantir uma viagem segura para todos.”
O que é um “bird strike”?
O termo “bird strike” se refere a colisões entre aves e aeronaves, um fenômeno comum na aviação e que pode representar risco à segurança dos voos. O impacto pode causar danos estruturais e comprometer componentes essenciais, como motores, fuselagem e sensores de navegação.
A Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) recomenda que pilotos e companhias aéreas sigam protocolos rigorosos de segurança para lidar com esse tipo de situação, como monitoramento de áreas de risco, alertas meteorológicos e procedimentos emergenciais para pousos seguros, como ocorreu neste caso.
