
A Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagrou nesta quinta-feira (2/10) a maior operação já realizada contra o narcotráfico na Região Serrana. A ação, chamada Operação Asfixia, chegou à sua segunda fase com foco em Petrópolis, após diligências no Complexo da Maré, na capital fluminense.
Até o momento, 12 criminosos foram presos e cerca de R$ 700 mil em bens ligados à facção foram bloqueados, atingindo diretamente a estrutura financeira da organização.
Alvo é o patrimônio da facção
O governador Cláudio Castro destacou que o objetivo é enfraquecer não apenas os criminosos, mas também o patrimônio que sustenta o esquema:
“Estamos enfrentando o crime organizado com firmeza, atingindo não apenas os criminosos, mas também o patrimônio que sustenta as facções. Não vamos recuar.”
A operação é coordenada pela 106ª DP (Itaipava) e pela Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), com apoio do Gaeco/MP.
Prisões e mandados
Na segunda fase da operação, os agentes saíram às ruas para cumprir 18 mandados de prisão. As investigações identificaram 55 pessoas envolvidas no esquema criminoso.
De acordo com a Polícia Civil, o líder da organização, seu braço direito e outros comparsas se escondiam no Complexo da Maré, de onde coordenavam a logística de transporte das drogas para a Região Serrana.
As investigações mostraram que os entorpecentes eram redistribuídos em diferentes áreas de Itaipava, cada uma sob responsabilidade de gerentes locais.
Controle violento nas comunidades
Além do tráfico, a facção também exercia controle territorial sobre moradores das comunidades, impondo regras pelo medo e pela repressão.
A Polícia Civil reforçou que novas fases da operação deverão ser realizadas para prender os principais líderes e sufocar a rede de apoio da quadrilha.