Niterói - A Prefeitura de Niterói realizou nesta terça-feira (6) a recarga de maio da Moeda Social Arariboia, programa de transferência de renda permanente que beneficia mais de 54 mil famílias em situação de vulnerabilidade. Lançada há três anos, a iniciativa já injetou mais de R$ 500 milhões na economia local, com 80% dos recursos sendo utilizados na compra de alimentos, segundo dados da Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária.
Programa fortalece o comércio e reduz desigualdades
Desde sua criação, a Moeda Social Arariboia se tornou um dos principais instrumentos de combate à desigualdade social em Niterói. Ao todo, já foram realizadas mais de 6 milhões de compras com a moeda, que só pode ser utilizada dentro do município, movimentando especialmente o comércio nas áreas periféricas. Atualmente, cerca de 6 mil empreendimentos locais estão cadastrados para aceitar o pagamento em Arariboia.
“Uma iniciativa que, em três anos, já gerou mais de seis milhões de compras na cidade. A Moeda Arariboia já faz parte do dia a dia do niteroiense e é uma das nossas frentes de atuação contra a pobreza e a favor do desenvolvimento econômico. Ainda pensando em facilitar o planejamento das famílias, antecipamos o pagamento para o dia 06 de cada mês. A Prefeitura de Niterói, mais uma vez, cumpre seu compromisso com quem mais precisa”, destacou o prefeito Rodrigo Neves.
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Benefício mensal chega a 823 Arariboias por família
O valor da Moeda Social Arariboia varia de acordo com a composição familiar. São 293 Arariboias para o primeiro integrante e um acréscimo de 106 por pessoa até o sexto membro, totalizando até 823 Arariboias mensais. O município investe cerca de R$ 23 milhões por mês no programa.
Quem tem direito à Moeda Arariboia
Para receber o benefício, é necessário estar inscrito no CadÚnico e atender aos critérios de renda definidos pelo Bolsa Família (até R$ 218 por pessoa). Desde janeiro de 2025, o programa foi ampliado e passou a incluir mães atípicas, pessoas com deficiência, idosos com renda de até um salário mínimo e beneficiários do BPC (Benefício de Prestação Continuada).
Além da transferência de renda, os beneficiários podem participar de oficinas de capacitação e inclusão produtiva nos Bancos Arariboias, promovendo oportunidades de geração de renda e autonomia financeira.
