
A cidade de Niterói está de luto pela morte de Felipe Reis de Almeida, presidente e fundador da Associação ViverBem, que sofreu um infarto fulminante em casa no último sábado (16). A notícia foi confirmada neste domingo (17) pela própria instituição, em nota oficial de pesar.
Felipe era amplamente reconhecido por sua dedicação à segurança e ao bem-estar da população, transformando um episódio de violência pessoal em um projeto que marcou a história da cidade.
Da dor à criação da ViverBem
A inspiração para fundar a ViverBem surgiu em 2013, após Felipe ser vítima de um assalto em frente à Faculdade Unisalle. Determinado a reagir de forma construtiva, ele decidiu investir com recursos próprios na criação de um centro de monitoramento comunitário para contribuir no combate à criminalidade.
Ao longo dos anos, o projeto se consolidou como uma iniciativa pioneira em segurança urbana no Brasil:
- Mais de 100 quilômetros de fibra óptica instalados.
- 120 câmeras de alta resolução distribuídas por diversos bairros.
- Milhares de moradores impactados, com mais proteção e sensação de segurança.
Velório e homenagens
O velório de Felipe foi realizado nesta segunda-feira (18), no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, e reuniu familiares, amigos e autoridades locais.
A CDL Niterói também manifestou pesar em nota pública, ressaltando o papel visionário do fundador da ViverBem:
“Felipe foi mais do que um líder: foi um visionário, sempre guiado pelo compromisso de transformar vidas, ajudar ao próximo e fortalecer a missão da sua instituição. Sua dedicação incansável em prol do acolhimento, da inclusão e da dignidade humana deixou marcas profundas na história de Niterói.”
Legado que permanece
Além de seu trabalho na ONG, Felipe também atuava como diretor de uma empresa privada. Sua trajetória é lembrada não apenas pela inovação tecnológica aplicada à segurança, mas também pela humanidade, inspiração e amor ao próximo que marcaram sua atuação.
Em cada câmera instalada, em cada ação comunitária e no impacto positivo sobre milhares de moradores, o legado de Felipe seguirá vivo em Niterói.