Os ‘Esconderijos’ de Niterói

Niterói - Querido leitor, começo explicando a vocês que nossa coluna sobre música nova se mudou para dentro desta nova coluna. Ela leva meu nome e deixa a pauta mais aberta – onde posso escrever sobre memórias, dicas e contextos não apenas da música. Colunas que já pensei, e vou escrever para vocês, são as lembranças com Fernanda Young e Paulo Gustavo. Mas só em 2025.

Neste ano quero dizer que aprendi muito, como sempre, trabalhando como Assessor de Comunicação Estratégica, tocando para a frente meu selo e editora musical Astronauta Discos, escrevendo como jornalista e cobrindo a cidade. Outra coluna que pretendo escrever entre as próximas me remete à Memória do Jornalismo Fluminense. Nela, vou contar experiências de jovem ‘foca’ com os saudosos e geniais jornalistas – e, para mim, professores – Fernando Marcondes Ferraz (Jornal Lig) e Benoni Alencar e Silvia Thomé (Jornal Caderno Oceânico). No jornal da querida Sílvia e seu marido escrevi minha primeira coluna levando meu nome. Até agora já são três prometidas, me cobrem no caminho, tá, leitor?

Por isso quero agradecer a quem leu meus escritos aqui no Portal Cidade de Niterói este ano – quando lembrei de queridos artistas como Arthur Maia, ou indiquei nomes da nova geração, como João Ramalho. Só que, agora, além da música, posso escrever sobre tudo. Absolutamente tudo é pauta. Mandem suas ideias, críticas e sugestões. O email é [email protected]

Mas a coluna de hoje vem a revelar meus esconderijos em Niterói. Fica a dica. Quando você está estressado, querendo sumir do convívio social, para onde você vai, meu amigo? Respondo-lhe com insofismável afinco nesta honrosa coluna, meu curioso mancebo.

Jurujuba – O trecho entre as praias Adão e Eva, que foram revitalizados pela última gestão, ficaram ótimos para visitar, sentar, ler um livro, tomar uma brisa ou breja, contemplando a beleza local. Se quiser jantar ou almoçar, o bairro tem ótimas opções gastronômicas.

Itacoatiara – Na parte do Costão, a imponência daquela vista, sob a proteção de uma energia rochosa. Mas, pela visão da Prainha, um aconchego de família – é a parte que as crianças ficam, desde que eu comecei a frequentar com meus pais, aos 9 anos – é uma praia selvagem, linda, para pensar e refletir muito, se energizar. Com água de coco ou com cerveja, sozinho ou acompanhado, estar em Itacoatiara é sempre único na vida.

MAC – O pátio do Museu de Arte Contemporânea funciona como um recarregador de baterias. Foi naquele pátio que tirei fotos de divulgação para ilustrar matérias de colegas jornalistas sobre meu selo, por exemplo. E pela ótica da atuação enquanto jornalista, foi lá que gravei um dos meus primeiros episódios da série ‘Repórter Astronauta’ (TV Brasil, 2001) onde eu entrevistava o magnânimo Rogério Skylab vestido de Astronauta, sob a direção do querido Pedro Paulo Carneiro. E, enfim, o MAC me oferece uma conexão bem pessoal.

Um abraço de feliz ano novo carinhoso a todos, com desejo de saúde, sucesso, resiliência e reinvenção. Como diria o filósofo Chorão, do Charlie Brown Jr, hahaha, “quem sabe mesmo é quem sabe mais”. Até 2025! Tim-Tim (Maia, de preferência!).

Leonardo Rivera

Atuante no jornalismo fluminense desde a adolescência, Leonardo Rivera teve passagens por jornais de sua cidade, Niterói – como os saudosos LIG e Opinião, além do diário A Tribuna. Tornou-se diretor artístico da área musical no final dos anos 90, tendo trabalhado na Universal Music com grandes nomes da nossa música, e em seguida criou um selo para novos talentos. Também se tornou escritor, ao lançar a biografia sobre Seu Jorge (2015) e participar da equipe da autobiografia de Luiz Fernando Guimarães (2022). Segue dirigindo o selo musical, colaborando com biografias e veículos de comunicação.

Os ‘Esconderijos’ de Niterói

Só quem é da cidade sabe bem onde sumir, se esconder do tumulto social, contemplar a natureza e a vida sem ficar muito longe de casa