A Prefeitura de Niterói inicia na próxima segunda-feira (14/07) a segunda fase das obras de macrodrenagem da Bacia A de Charitas, com o objetivo de acabar de vez com os alagamentos crônicos entre o Restaurante Chalé e o Cemitério de São Francisco, na Avenida Prefeito Sílvio Picanço.
Interdição no trânsito e nova faixa reversível
Durante essa etapa, o tráfego no sentido Jurujuba será interditado no trecho entre a Praça do Rádio Amador e o Chalé. Para minimizar os impactos, a NitTrans implantará uma faixa reversível, permitindo a circulação de veículos no sentido oposto. Toda a área será devidamente sinalizada para garantir a segurança viária.
Investimento e obras até outubro
O projeto, executado pela Empresa Municipal de Obras (ION), tem investimento total de R$ 13,4 milhões e previsão de conclusão até outubro de 2025. As obras incluem escavações e instalação de novas galerias pluviais, especialmente nos cruzamentos de sete ruas transversais da região.
A maior galeria terá 2,75 m de largura por 1,20 m de altura, com deságue direto na Baía de Guanabara. O objetivo é modernizar o sistema de drenagem, que não suporta mais o volume das chuvas de verão.
População apoia, mas pede atenção ao trânsito
O presidente da Associação de Moradores de Charitas, Vinícius Amorim, reconheceu a importância da obra:
“Esperamos que resolva definitivamente o problema. A obra da Bacia B já deu resultado. Agora precisamos que todos sejam informados sobre as alterações no trânsito.”
Já Marinice Machado, vice-presidente do Centro Comunitário de São Francisco, reforçou:
“É uma obra fundamental, mas é preciso reforçar o apoio da NitTrans na organização da circulação.”
Plano emergencial de mobilidade
Para garantir a fluidez do tráfego, a NitTrans fará um monitoramento intensivo e poderá ajustar o plano emergencial de desvio viário, com suporte operacional constante. O fluxo no sentido Icaraí seguirá normalmente.
Obra da Bacia B foi concluída em 2024
A primeira etapa do projeto, na Bacia B, foi entregue em junho de 2024 e incluiu 390 metros de rede subterrânea, ciclovia no canteiro central e novas pistas de retorno. O investimento foi de R$ 7,1 milhões e já trouxe resultados positivos, com redução significativa dos alagamentos.