Rio de Janeiro- A Casa de Samba Candongueiro, em Niterói, acaba de ser reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro. A decisão foi aprovada pela Assembleia Legislativa (Alerj) nesta semana, em segunda discussão, a partir do Projeto de Lei 2178/2023, de autoria da deputada estadual Verônica Lima (PT). O texto agora segue para sanção do governador.
35 anos de resistência do samba
Fundado há quase 35 anos por Ilton Mendes e sua esposa Hilda, o Candongueiro nasceu de encontros no quintal de casa e se transformou em um dos principais espaços de preservação e celebração do samba no estado. No próximo dia 23 de novembro, a casa completará 35 anos de atividades ininterruptas.
Roda de Samba do Candongueiro
Palco de grandes nomes
O espaço já recebeu lendas da música brasileira, como Zé Kéti, Beth Carvalho, João Nogueira, Marisa Monte, Dudu Nobre, Nelson Sargento, Teresa Cristina e Zezé Motta, além das velhas guardas da Portela, Mangueira e Império Serrano.
Patrimônio da cultura popular
Para a deputada Verônica Lima, a conquista é histórica:
“O Candongueiro é mais do que uma casa de samba: é um espaço de resistência, formação e identidade cultural. Declarar o Candongueiro como Patrimônio Imaterial é garantir que sua história e contribuição para o samba sejam preservadas para as futuras gerações.”
Deputada Verônica Lima
Em 2022, a casa reforçou seu papel de polo cultural com o projeto “Tocando Meu Candongueiro”, que promoveu oficinas, seminários e festivais mensais de roda de samba.
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