Março é um mês especial para todas nós, pois marca um caminho percorrido por cada mulher na busca pelo seu reconhecido papel na sociedade e pelo ativismo em torno das causas tão necessárias que permeiam o universo feminino. Entre os inúmeros eventos que vão evidenciaresse momento, teremos o ID Rio que, nesta edição, além de falar de economia criativa, moda, empreendedorismo e sustentabilidade, vai evidenciar o nosso engajamento em torno de um grupo importante chamado Mulheres do Brasil – Núcleo Niterói, uma das apoiadoras do evento.
Recém-chegado em Niterói – sua formação aconteceu em setembro do ano passado –, o grupo conta com a união de mulheres em nossa cidade e desempenha um papel fundamental na luta pelas causas justas e que fortaleçam cada vez mais o papel da mulher na sociedade, de um modo igualitário. Para isso, procura demonstrar o quanto“o protagonismo feminino pode ajudar a transformar o mundo.” Essa fala vem de Taiana Jung, uma das líderes do Grupo.
Tenho a felicidade de integrar esse núcleo de Niterói do Grupo Mulheres do Brasil, atuando como uma das líderesde um comitê, o 60+, que tem como missão pensar em como contribuir com ações que possam evidenciar a crescente importância dessas faixa etárias acima dos 60 anos, como símbolo de experiência a ser compartilhada. Mas, temos outras causas que estão sendo abraçadas, como a do empreendedorismo, educação, comunidades e bairros, e um inédito em todo o país: o comitê da adoção. O importante a destacar ainda é que se trata de um grupo suprapartidário e que está engajado em contribuir por um Brasil melhor e mais justo em todos os aspectos.
Mas, falando no ID e na participação do Mulheres do Brasil, teremos a oportunidade de apoiar dois trabalhos importantes desenvolvidos por mulheres que, embora não tivessem nenhum contato, se descobriram lutando pela mesma causa: a de capacitar mulheres refugiadas. ManuPinheiro, criadora do Mulheres do Sul Global, e a atriz Letícia Spiller, dona da Lecia Brasil, fazem parte de uma conexão empreendedora conduzida pelo Mulheres do Brasil, que tem à frente Taiana Jung, Thaís Garcia e Cláudia Guimarães. Essas líderes, juntamente com o idealizador do ID Rio, Cláudio e Helena Silveira, e patrocínio da Enel, vão unir forças em dois desfiles que falam muito do quanto a moda pode fazer a diferença na cadeia produtiva e empoderar mulheres, economicamente falando.
A coleção da Lecia contou com a concepção de Cláudio Silveira e será desenvolvida pela Mulheres do Sul Global, que responde por um grupo de mulheres costureiras envolvidas em todo esse processo de economia circular. Odesfile vai abrir os trabalhos do ID Rio, no MAC, no dia 08 de março. Já no domingo, dia 10, o público presente poderá conhecer a moda idealizada também pelo Cláudio Silveira no desfile “Mulheres do Brasil by Mulheres do Sul Global”. Em ambas, a questão da sustentabilidade e da moda reciclável está presente, cumprindo o papel social de capacitar mulheres, e oferecer um vestir com consciência e princípios claros de promover um impacto positivo no mundo da moda.
Junte a tudo isso, a ação do Mulheres do Brasil de apoiar o mercado criativo em Niterói, dando oportunidade a diferentes expositoras locais de participar do ID Rio, a partir de uma curadoria criteriosa destinada a contemplar os mais diferentes segmentos. A iniciativa contempla vários pilares do grupo, mas um deles destoa: contribuir para o aumento da visibilidade de mulheres produtoras, a partir de ações que incentivem a autonomia financeira e comunguem com os propósito pessoais e profissionais de cada uma delas.
Se você ficou interessado em saber mais sobre o ID Rio, que acontece entre os dias 08 e 10 de março, no Museu de Arte Contemporânea (MAC), recomendo que acessem as redes sociais do evento no Instagram @idriofestival.
Conhecer uma marca que fala muito dessa união em torno de causas que fazem a diferença na nossa cidade. Aqueles que forem MAC terão a oportunidade de conhecer, não somente várias integrantes do grupo, como também uma mulher forte chamada Emanuela Pinheiro, que está muito engajada em criar uma moda social, destinada a transformar vidas, sobretudo, a de mulheres refugiadas, emponderando-as economicamente. Manu, como é mais conhecida, ganhou o prêmio Shell Iniciativa Jovem, em 2020, pelo seu Mulheres do Sul Global.
Essa moda costurada com tecidos doados terá a sua vez na passarela, graças ao apoio de Cláudio e Helena Silveira, idealizadores do ID Rio, e de uma empreendedora nata, Letícia Spiller e suas sócias Fabiana e Eduarda Wöllner, que também têm um olhar social e inclusivo com a sua marca Lecia. A ideia é unir forças e
Articulação mulheres do brasil com mulheres do sul global e Letícia Spiller. Contratou a Manu para produzir a coleção dela e Mulheres do Sul Global, uma moda que pode replicar para o Brasil inteiro.
Valorizar a capacitação de mulheres pelo Brasil afora.