
Quem mora em Maricá já percebeu o clima de alerta nesta terça-feira (28). A cidade decidiu reforçar a segurança diante da megaoperação policial que acontece na Região Metropolitana do Rio de Janeiro. A ação, considerada a mais letal da história fluminense, mira o Comando Vermelho nos complexos do Alemão e da Penha.
Mesmo sem relatos de crimes em Maricá, o município age com cautela para evitar qualquer impacto direto.
Monitoramento 24h e combate às fake news
Para que a população esteja protegida, a Secretaria de Segurança Cidadã montou um gabinete de crise. O objetivo é acompanhar tudo em tempo real, com apoio das câmeras do Ciosp e do Centro de Operações de Maricá (Comar).
O secretário Cel. Júlio Veras deixou um alerta importante: circulam boatos em grupos de mensagens. Todas as informações enviadas estão sendo checadas e, até agora, nenhuma se confirmou verdadeira.
Saúde e Educação alteram rotina
Os impactos também chegaram aos serviços públicos. Por causa da instabilidade na segurança do Rio de Janeiro:
- Atendimentos na rede de saúde foram encerrados mais cedo
- Aulas suspensas: alunos e professores da rede municipal foram liberados
A medida é preventiva, evitando dificuldades para deslocamentos entre as cidades vizinhas.
Transporte segue funcionando, mas com atrasos
Apesar das tensões, o transporte intermunicipal não foi interrompido.
Contudo, quem precisa sair ou chegar a Maricá enfrenta retenções e lentidão em trechos como:
- Arsenal
- Rio do Ouro
As linhas entre Rio, Niterói e Maricá são as mais afetadas.
O que se sabe sobre a operação no Rio
A megaoperação mira integrantes do Comando Vermelho (CV) e mobiliza diferentes forças policiais. Com números já confirmados pelo Palácio Guanabara, ela é considerada a ação mais letal já registrada no estado.
Situação estável em Maricá; por enquanto
Mesmo com a proximidade do cenário de conflito, Maricá segue com rotina controlada e sem registros de ações criminosas. O gabinete de crise deve continuar funcionando enquanto durar a operação no Rio.