A Prefeitura de Maricá começou a testar, nesta segunda-feira (08/12), um novo modelo de entrega domiciliar de medicamentos para moradores que dependem da rede pública. A fase inicial do projeto-piloto busca facilitar o acesso ao tratamento contínuo de pacientes com dificuldades de locomoção.
A iniciativa integra ações voltadas para aproximar os serviços de saúde da população nos quatro distritos de Maricá. A estratégia prevê que os medicamentos já disponibilizados pelo SUS cheguem diretamente às residências de quem necessita de acompanhamento permanente.
Como funciona a entrega de medicamentos em Maricá
Segundo a Secretaria de Saúde, o projeto será implantado de forma gradual. A proposta é atender moradores que apresentam limitações para se deslocar até as unidades básicas, como idosos, pessoas acamadas ou pacientes com doenças crônicas que exigem uso contínuo de remédios.
De acordo com o secretário de Saúde, Dr. Marcelo Velho, a Atenção Primária será responsável por organizar essas entregas. Ele destacou que receber os medicamentos em casa reduz a necessidade de deslocamento para quem já enfrenta rotinas de tratamento prolongado.
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A subsecretária de Promoção e Atenção Primária, Regina Ferreira, afirmou que a seleção dos beneficiados ocorre a partir da identificação dos pacientes com maior necessidade. Para ela, garantir o acesso sem deslocamentos reforça a relação entre o serviço público e o território.
Com base nas informações divulgadas pela Prefeitura de Maricá, o serviço é direcionado a:
• idosos;
• pessoas acamadas;
• moradores com dificuldade de locomoção;
• pacientes com doenças crônicas em tratamento contínuo.
Como receber os medicamentos em casa
A prefeitura informou que a Atenção Primária será responsável por identificar os moradores que se enquadram no perfil. Assim, a inclusão ocorre a partir do acompanhamento já realizado pelas equipes de saúde. Pacientes que se encaixam nos critérios devem aguardar o contato das unidades responsáveis.
Por que Maricá iniciou o projeto
A gestão municipal explicou que a ideia é reduzir barreiras de acesso e fortalecer o cuidado descentralizado. A entrega domiciliar busca tornar o processo mais simples para quem já enfrenta limitações físicas ou condições que exigem acompanhamento contínuo.