
Circulam desde as últimas horas diversas publicações que tentam espalhar medo em Maricá. Imagens que mostram supostos ônibus em chamas no Centro do município se espalharam rapidamente, principalmente em grupos de WhatsApp e em uma página no Instagram.
A falsa informação tenta vincular Maricá à situação de insegurança vivida no Estado do Rio de Janeiro desde a terça-feira (28), mas não passa de montagem digital.
As montagens incluem veículos do programa Tarifa Zero, conhecidos como Vermelhinhos, além de ônibus da Viação Nossa Senhora do Amparo. Apesar disso, não há registros de incêndio ou qualquer ocorrência envolvendo coletivos em Maricá. A publicação enganosa utiliza recursos de inteligência artificial e busca provocar desinformação e pânico entre moradores ao sugerir um “reflexo da guerra no Rio” na cidade.
Gabinete de crise acompanha o cenário
A Prefeitura de Maricá informou que acompanha os desdobramentos da operação policial realizada na capital e na Região Metropolitana. Um gabinete de crise foi instalado para monitorar qualquer possível reflexo no município. Em boletim divulgado no início da noite da terça-feira (28), o governo municipal reforçou que não houve intercorrências até o momento.
Efetivo de segurança segue mobilizado
A Secretaria de Segurança Cidadã destacou que mantém equipes de prontidão no Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e no Centro de Operações Maricá (Comar). Guardas municipais e policiais do Proeis seguem mobilizados e preparados para agir se necessário.
O secretário de Segurança Cidadã, Coronel Julio Veras, explicou que a medida tem caráter preventivo: “Instalamos esse gabinete de crise para monitorar as ações criminosas. A Seseg está em contato com os comandos do 12º BPM e do CPRv e, ainda, com a 82ª DP. Até o momento não há qualquer intercorrência – a criação desse gabinete é somente para prevenção”.
Checagem é fundamental para evitar pânico
A divulgação de conteúdos falsos pode atrapalhar o trabalho das forças de segurança e contribuir para o clima de medo na cidade. Por isso, a orientação é não repassar materiais sem confirmação.