Niterói - O lobo-marinho apelidado de Joca, que encantou cariocas e turistas durante sua passagem pela Praia de Ipanema, na Zona Sul do Rio, pode ter encontrado um novo destino. Na manhã deste domingo (21), moradores de Niterói registraram um lobo-marinho com características semelhantes desembarcando na Praia de São Francisco, na Zona Sul da cidade. (Vídeos abaixo)
O animal foi visto descansando na areia, atraindo a atenção de quem passava pela orla. Até o momento, não há confirmação oficial de que se trata de Joca, mas as semelhanças levantaram a suspeita de que o lobo-marinho tenha atravessado a Baía de Guanabara para descansar em outro ponto da costa.
A corretora de imóveis Rayssa Cardoso, estava passando pelo calçadão da praia no momento que ele estava chegando e registrou os vídeos que nos enviou, “Acredito que seja o Joca. Eu passei na hora que ele estava chegando”. disse.
História de Joca
O lobo-marinho, que recebeu o nome Joaquim e o apelido carinhoso de Joca, ficou famoso após aparecer na Praia de Ipanema, onde passou dois dias sob monitoramento de biólogos. Especialistas explicaram que a presença do animal na costa carioca é comum nesta época do ano, devido às correntes marítimas que trazem esses animais do sul do continente em busca de repouso e alimentação.
Na manhã de sexta-feira (20), Joca mergulhou novamente no mar e deixou a praia carioca, despertando a curiosidade sobre para onde seguiria.
O que diz a Guarda Ambiental?
“A Guarda Ambiental de Niterói explica que, em caso de aparição de animais, as pessoas não devem se aproximar e nem oferecer qualquer tipo de alimento. As equipes devem ser acionadas pelo número 153 do Centro Integrado de Segurança Pública (Cisp) para isolar a área e tomar as providências necessárias. A área chegou a ser isolada, mas o animal voltou para o mar”, diz o posicionamento da prefeitura de Niterói.
Orientações para os moradores
Se você avistar o lobo-marinho, é importante:
- Manter distância e evitar tocar ou alimentar o animal;
- Não cercar o local onde ele está descansando;
- Acionar as autoridades competentes, como Bombeiros e ICMBIO, para que o animal seja monitorado por especialistas.