Niterói- A Prefeitura de Niterói lançou nesta terça-feira (29) o terceiro edital de fomento à economia solidária, ampliando os investimentos diretos para coletivos e cooperativas locais. Nesta edição, serão aplicados R$ 2 milhões, elevando para R$ 6 milhões o total investido desde o início do programa.
O lançamento contou com a presença do prefeito Rodrigo Neves, da vice-prefeita Isabel Swan, do secretário de Assistência Social e Economia Solidária Elton Teixeira, da deputada estadual Verônica Lima e do vereador Sylvio Maurício.
Foto: Evelen Gouvêa
Modelo de referência nacional
Com os dois primeiros editais, foram beneficiados 45 coletivos em áreas como:
Artesanato
Pesca artesanal
Costura
Alimentação
Agricultura urbana
Esses grupos estão distribuídos por todas as regiões da cidade, promovendo geração de renda, inclusão produtiva e fortalecimento de práticas sustentáveis e autogestionárias.
Foco na estrutura e autonomia dos coletivos
O novo edital prevê recursos para:
Ampliação da capacidade produtiva
Aquisição de equipamentos
Formalização de empreendimentos
Estruturação de espaços de trabalho
Formações continuadas
Segundo o prefeito Rodrigo Neves, o projeto é um dos pilares do desenvolvimento local:
“A economia solidária tem sido uma das bases do nosso governo. Ao longo dos anos, venho trabalhando para fortalecer essa rede de apoio. Durante a pandemia, a economia solidária teve um papel crucial, apoiando pequenos negócios e garantindo renda para as famílias mais vulneráveis. Além disso, para o ano que vem, pretendemos ampliar o edital de economia solidária, criando mais oportunidades de inclusão social e justiça econômica. Nosso investimento já soma R$ 6 milhões. Temos uma oportunidade única de fazer a diferença e garantir um futuro mais justo e inclusivo para todos. É o momento de seguir firme, com confiança e esperança, pois a luta deve continuar. Juntos, faremos de Niterói um modelo de economia solidária não só no Rio de Janeiro, mas em todo o Brasil”.
Um dos exemplos de impacto do edital é a Associação de Pescadores e Amigos da Lagoa de Piratininga (APALAP), que usou os recursos para fabricar barcos e adquirir motores.
“O apoio da Prefeitura foi extremamente importante. Participamos do primeiro edital e fomos contemplados, o que fez uma grande diferença. O apoio nos ajudou bastante, especialmente no que diz respeito aos apetrechos de pesca. Com os recursos deste edital, conseguimos fabricar alguns barcos e até comprar um motor, o que foi fundamental para nosso trabalho”, afirmou Luiz Mendonça, presidente da APALAP.
Moeda Arariboia e outras políticas fortalecem o setor
Niterói se consolidou como uma das cidades que mais investem em economia solidária no Brasil. Além dos editais de fomento, o município também lançou a Moeda Social Arariboia, que reforça as políticas públicas de inclusão e desenvolvimento econômico com base na cooperação.
“Em Niterói, a economia solidária tem sido uma ferramenta fundamental para gerar emprego, renda e inclusão social, especialmente durante a pandemia, quando garantiu não apenas a sobrevivência financeira de muitos, mas também a sociabilidade, pois, na economia solidária, ninguém deixa ninguém para trás. Com um investimento significativo de R$ 6 milhões, Niterói se destaca como referência no Brasil”, reforçou o secretário de Assistência Social e Economia Solidária, Elton Teixeira.
Foto: Evelen Gouvêa
O que é economia solidária?
A economia solidária é uma forma de produção, consumo e distribuição baseada na cooperação, autogestão e sustentabilidade. Diferente do modelo tradicional de mercado, ela prioriza o bem-estar coletivo, a democracia interna dos grupos e a valorização local.
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