Rio Grande do Sul

Defesa Civil de Niterói se une à loja Eskimó para recolher doações para o Rio Grande do Sul

Com o reforço de agentes da Prefeitura de Niterói, caminhões com suprimentos são enviados ao estado

Foto: Alex Ramos
Foto: Alex Ramos

Para contribuir com ações locais de apoio à população afetada pelas chuvas no Rio Grande do Sul, a Prefeitura de Niterói juntou forças com a loja Eskimó para recolher e direcionar doações. Coordenados pela Secretaria Municipal de Defesa Civil e Geotecnia, um contingente de 25 agentes se voluntariou para ajudar as equipes a encher caminhões no ponto de coleta localizado no Centro da cidade. Com uma demanda crescente de donativos, a iniciativa já enviou 52 toneladas para as cidades do Sul do país.

O prefeito Axel Grael, que se tornou um articulador representando a Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e a comissão de Cidades Atingidas e Sujeitas a Desastres (CASD), colocou os recursos e a expertise da Prefeitura para ajudar a mitigar os efeitos do desastre.

“Acompanho diariamente as notícias com muita preocupação. Sabemos as proporções da tragédia que assola o Sul do Brasil e, por isso, estamos oferecendo ajuda tanto para as autoridades do Rio Grande do Sul quanto para os cidadãos de Niterói que também querem fazer a diferença diante dessa catástrofe. É muito gratificante ver o empenho popular em campanhas como a da rede Eskimó. Vamos continuar doando e apoiando por quanto tempo for necessário”, reforçou o prefeito.

O secretário de Defesa Civil, Eric de Oliveira, esteve no centro de distribuição da rede Eskimó e acompanhou o trabalho dos voluntários.

“A Defesa Civil tem a honra de contar com essa rede de voluntários que sempre estão dispostos a ajudar. Como planejamento de apoio do nosso município aos municípios atingidos pelo desastre no Rio Grande do Sul temos nosso ex-secretário e assessor especial, coronel Walace, que a pedido do prefeito está no local da tragédia prestando apoio logístico e nos munindo com informações acerca de como ajudar nesse momento. Agradeço especialmente aos nossos voluntários que de forma abnegada se colocam sempre a disposição para nos apoiar”, afirmou.

Iniciada há cinco dias, a campanha de doações da rede Eskimó se tornou um dos pontos focais na cidade para envio de recursos para o Rio Grande do Sul. Além dos funcionários da loja e voluntários locais, os agentes da Defesa Civil se prontificaram para apoiar a logística de redistribuição dos donativos entregues na Avenida Feliciano Sodré, número 538, no Centro. A coordenadora das lojas da Eskimó em Niterói, São Gonçalo e Rio de Janeiro, Larissa Martins, assumiu o papel de gerir a campanha na região. Ela comentou o desafio e a satisfação do papel que está cumprindo nesta ação.

“Inicialmente, não tínhamos noção do quanto a campanha cresceria. A expectativa era mandar um caminhão a cada dois dias e, na realidade, a demanda de doação tem sido tão grande que tivemos que repensar toda a nossa logística. A gente termina o dia muito cansado, mas não tem preço. A ajuda dos voluntários tem sido muito especial, principalmente a dos agentes da Defesa Civil, que já tem uma noção maior de organização e trabalho. Sem eles não teríamos conseguido abrir a unidade hoje. A ajuda do coronel Walace, agente especial da Prefeitura que está em Porto Alegre, também foi essencial”, disse Larissa.

A voluntária Gloria Szanto contou um pouco da experiência ao ajudar. “Participei do curso Nudec Queimadas e lá eles me mostraram que ser voluntário é estar disposto a fazer o bem sem olhar a quem, é colaborar dentro dos meus limites, sabendo que estou contribuindo para algo melhor. Não importa idade, raça, partido político, religião, ou falta dela. O que importa para ser voluntário é querer ser! É saber que você mesmo não sendo visto, está fazendo a diferença”.

A loja da Eskimó funciona de segunda a domingo e nos feriados, das 10h às 18h. A campanha continua aceitando voluntários, principalmente para os dias úteis da semana. A ação, que tem apoio logístico do coronel Walace diretamente de Porto Alegre, organiza quais recursos são prioridades para as cidades e abrigos. Atualmente, a demanda principal é por alimentos não perecíveis, garrafas d’água, lenços umedecidos, ração para cães e gatos.