CIDADE – O prefeito Rodrigo Neves se reuniu na tarde de hoje (13/12), em seu gabinete, com representantes da concessionária Ecoponte, responsável por administrar a Ponte Rio Niterói, as secretárias Dayse Monassa (Conservação e Serviços Públicos) e Verena Andreatta (Mobilidade e Urbanismo), e o presidente da NitTrans, coronel Paulo Afonso Cunha, para discutir o andamento das obras do mergulhão da Praça Renascença, no Centro de Niterói. As intervenções começaram há 40 dias e têm previsão de conclusão na segunda quinzena de maio de 2017.
“Esse projeto foi colocado no edital de concessão da Ponte por solicitação da Prefeitura de Niterói. Essa concessão foi assinada em 2015 e nós conseguimos pactuar com a Ecoponte que as intervenções começassem por Niterói, já que também serão realizadas no Rio de Janeiro. Esta obra vai melhorar muito o trânsito do terminal João Goulart para o Fonseca e o Barreto e vai melhorar o fluxo do Fonseca, da Ilha da Conceição e da descida da Ponte para o Centro e para Icaraí. Nós vamos eliminar vários cruzamentos que impedem o bom fluxo de veículos e especialmente vamos ter uma nova entrada em Niterói, com paisagismo e com uma requalificação da área do entorno da Praça da Renascença”, afirmou o prefeito.
Na reunião, a concessionária Ecoponte, que realiza as obras, informou ao chefe do Executivo que o cronograma está sendo executado conforme o planejamento. Rodrigo Neves destacou o trabalho integrado das equipes técnicas da Prefeitura e da Ecoponte e também das concessionárias de serviços públicos que estão removendo seus sistemas de cabeamento da região.
“É uma obra que está gerando 250 empregos diretos e indiretos, em um investimento de R$ 75 milhões. Eu acredito muito na parceria público-privada, e esta obra é um bom exemplo de que, quando há uma relação transparente e sinérgica entre o setor público e o setor privado, as coisas acontecem, sobretudo nos momentos de crise”, elogiou o prefeito.
Gerente de operações da Ecoponte, Júlio Amorim frisou que a previsão é que a obra esteja concluída até 31 de maio.
“Estamos conversando muito com a Prefeitura de Niterói, que tem sido uma grande parceira nossa. Esta obra vai privilegiar muito a entrada e a saída da cidade e vai priorizar, principalmente, a saída dos ônibus no sentido da Alameda São Boaventura e da BR-101. Estamos conversando semanalmente com a Prefeitura para fazermos uma obra adequada e que traga bons resultados para a população como um todo”, declarou.
A secretária de Urbanismo e Mobilidade, Verena Adreatta, explicou que a pasta está especialmente atenta para que a melhoria no trânsito não seja apenas para os veículos, e sim para a circulação de pedestres e ciclistas.
“Nossa preocupação também é equipar o espaço da Praça Renascença com boas travessias de pedestres e estudamos se será possível a integração com o sistema cicloviário. O paisagismo também receberá uma atenção especial, vamos reposicionar o monumento histórico da Avenida Feliciano Sodré e dar uma maior visibilidade para essa entrada da cidade”, esclareceu Verena.
Dayse Monassa, secretária de Conservação e Serviços Públicos, lembrou que essa é uma obra esperada há 10 anos e uma das promessas de campanha do prefeito em 2012.
“Temos um conjunto de obras que vão dar fluidez para o trânsito na cidade: a obra da Alameda, com as baias construídas sobre o canal, o alargamento da Avenida do Contorno, com três faixas de cada lado, o mergulhão da Amaral Peixoto e agora o mergulhão da Praça Renascença, que vai descruzar o nó da Ponte. São obras que se complementam. Não adiantava umas sem as outras. É um conjunto de obras que vai melhorar e muito o trânsito na cidade”, apontou Dayse.
Responsável pelo trânsito na cidade, o coronel Paulo Afonso Cunha, presidente da NitTrans, informou que equipes do órgão estão trabalhando 24 horas por dia no local, com dez operadores de dia e seis na madrugada.
“Os desvios estão ocorrendo sem problemas e o trânsito está fluindo bem. Estamos planejando com o pessoal da Ecoponte a instalação de sinais de pedestres, faixas de travessia e a própria operação do local”, concluiu Paulo Afonso.
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