Balão
Foto: Reprodução

Um balão de aproximadamente 8 metros caiu na Praia de Itaipu, em Niterói, e acabou sendo retirado por quem estava na areia. A cena, registrada em vídeo e foto, se espalhou nas redes e reacendeu o alerta: além do susto, a prática pode trazer riscos reais e tem enquadramento como crime ambiental.

Balão de 8 metros cai na Praia de Itaipu, em Niterói

Banhistas resgataram um balão de cerca de 8 metros que caiu na Praia de Itaipu, na Região Oceânica de Niterói, neste domingo (28), como mostram imagens que circularam nas redes sociais ao longo da tarde. O objeto teria caído na areia e sido retirado por pessoas que frequentavam a praia.

Imagens nas redes mostram o balão na faixa de areia

Os registros indicam que o balão permaneceu por um período na faixa de areia antes de ser removido pelos próprios banhistas. A cena chamou a atenção de quem estava no local e rapidamente passou a ser compartilhada em diferentes plataformas digitais.

Autoridades dizem não ter registro oficial do caso

Prefeitura de Niterói, Guarda Municipal e Polícia Militar informaram que não possuem registro oficial sobre a queda do balão na Praia de Itaipu.

Origem e responsáveis ainda são desconhecidos

Até o momento, não há informações sobre a origem do artefato nem sobre eventuais responsáveis pela soltura. Também não foram divulgados dados sobre possíveis danos materiais ou riscos diretos às pessoas que estavam no local no momento do resgate.

Por que balões preocupam: riscos e impacto

Especialistas alertam que balões representam risco à segurança pública e ao meio ambiente, porque podem provocar incêndios, acidentes e prejuízos à fauna e à vegetação. Além disso, quando há proximidade com rotas aéreas, o risco pode alcançar a aviação, exigindo manobras de emergência e elevando a chance de incidentes.

O que diz a lei: soltar balão é crime ambiental

A soltura desse tipo de artefato é tratada como crime ambiental no Artigo 42 da Lei nº 9.605/1998, com pena de detenção de 1 a 3 anos ou multa, ou ambas.

Como denunciar com segurança

Órgãos federais reforçam que a colaboração da população é decisiva. Ao presenciar soltura ou presença de balões, a orientação é acionar 190 (Polícia Militar) e registrar também em canais do setor aéreo, como o Portal Único da ANAC e o Cenipa (RCSV), quando houver risco associado à aviação.

Repercussão continua e alerta se mantém

O caso segue repercutindo nas redes sociais, enquanto autoridades reforçam a importância de comunicar imediatamente aos órgãos competentes situações que possam representar risco em áreas públicas, especialmente em locais de grande circulação como praias.