
Nos últimos anos, algumas cidades brasileiras passaram a adotar a cobrança de taxas de entrada para turistas. Essa medida visa controlar o fluxo de visitantes, preservar o meio ambiente e garantir a manutenção da infraestrutura local. Embora a prática ainda seja restrita a poucos destinos, ela tem chamado a atenção de viajantes e gestores públicos em todo o país.
Essas taxas, conhecidas como Tarifa de Preservação Ambiental (TPA) ou contribuições similares, são implementadas principalmente em locais com grande apelo turístico e recursos naturais sensíveis. O valor arrecadado é geralmente destinado a projetos de sustentabilidade, limpeza urbana e conservação de áreas protegidas, buscando equilibrar o turismo com a preservação do patrimônio natural e cultural.
Quais cidades brasileiras cobram entrada de turistas?
Entre os destinos nacionais que já adotam a cobrança de entrada para turistas, destacam-se três cidades bastante conhecidas: Fernando de Noronha (PE), Bombinhas (SC) e Ilha Grande (RJ). Cada uma delas possui regras e valores específicos, que variam conforme a época do ano e o perfil do visitante.
- Fernando de Noronha (Pernambuco): O arquipélago exige o pagamento de uma taxa diária de preservação ambiental para todos os visitantes, além de uma tarifa extra para acesso ao Parque Nacional Marinho. Em 2025, conforme tabela oficial, o valor para um dia de permanência é de R$ 101,33, aumentando progressivamente conforme o tempo de estadia. Os valores são atualizados anualmente e podem ser pagos antecipadamente pela internet ou na chegada à ilha.
- Bombinhas (Santa Catarina): Durante a alta temporada, a cidade cobra uma taxa de preservação ambiental de veículos que ingressam no município. O objetivo é reduzir o impacto ambiental causado pelo grande número de turistas e melhorar a infraestrutura urbana.
- Ilha Grande (Rio de Janeiro): Em algumas áreas da ilha, como a Vila do Abraão, há cobrança de taxas para entrada em parques estaduais e reservas ambientais. O controle visa proteger a biodiversidade local e garantir a sustentabilidade do turismo.

Como funcionam as taxas de entrada para turistas?
O funcionamento das taxas de entrada varia conforme a legislação de cada município. Em geral, o pagamento pode ser realizado de forma antecipada, pela internet, ou presencialmente em pontos de controle, como portos, rodovias ou postos de fiscalização. O valor costuma ser calculado por pessoa ou por veículo, e pode sofrer alterações em períodos de alta demanda.
Além disso, algumas cidades oferecem isenção ou descontos para moradores, trabalhadores locais, crianças, idosos e pessoas com deficiência. Os recursos arrecadados são aplicados em ações de preservação ambiental, coleta de resíduos, manutenção de trilhas e praias, além de campanhas educativas voltadas para turistas e comunidade.
Por que cidades brasileiras adotam a cobrança de entrada?
A principal razão para a implementação dessas taxas é a necessidade de equilibrar o turismo com a preservação ambiental. Locais de grande beleza natural, como Fernando de Noronha e Ilha Grande, enfrentam desafios relacionados ao excesso de visitantes, como degradação de ecossistemas, geração de lixo e pressão sobre os serviços públicos.
- Controle do fluxo turístico: A cobrança contribui para limitar o número de visitantes, evitando a superlotação e seus impactos negativos.
- Financiamento da conservação: Os valores arrecadados são fundamentais para manter a infraestrutura, promover a limpeza e investir em projetos de proteção ambiental.
- Conscientização: Ao pagar a taxa, o turista é incentivado a valorizar e respeitar o destino visitado, entendendo a importância da preservação.
Com a crescente preocupação com a sustentabilidade, é possível que outras cidades brasileiras adotem medidas semelhantes nos próximos anos. Para quem planeja visitar destinos turísticos que cobram entrada, é importante se informar previamente sobre as regras, valores e formas de pagamento, garantindo uma viagem tranquila e consciente.
Valores da TPA em 2025: O valor da Taxa de Preservação Ambiental em Fernando de Noronha para um dia de permanência em 2025 é de R$ 101,33. Para estadias superiores, o valor aumenta progressivamente, como divulgado oficialmente pelo governo local. Consulte sempre a tabela atualizada no site oficial.