A humorista Mônica Vidal, conhecida pelo público como Marleninha Matos, faleceu aos 59 anos após sofrer um mal súbito. Ela ficou nacionalmente conhecida por sua participação no programa “Pânico na TV”, onde interpretava uma paródia da diretora e ex-empresária Marlene Mattos, figura icônica da televisão brasileira.
Confirmação da morte e homenagens
A confirmação do falecimento veio por meio da prima da artista, Vera Barbosa, que fez uma publicação nas redes sociais no último domingo (25).
“Muito triste com a notícia da morte de minha querida prima Mônica Vital, a Marleninha Matos do Pânico. Espero que a produção e o elenco do programa prestem as homenagens que ela merece”, escreveu Vera.
O velório e sepultamento aconteceram na segunda-feira (26), em Vinhedo (SP), cidade onde Mônica residia. “Que Deus conforte toda a família e amigos. Descanse em paz, prima”, completou Vera.
Uma figura marcante no humor dos anos 2000
Mônica Vidal ganhou destaque ao interpretar a caricata Marleninha Matos, sátira de Marlene Mattos, no programa Pânico na TV, um dos maiores sucessos do humor brasileiro dos anos 2000. Sua estreia ocorreu em 2004, no icônico quadro “Vesgo invade a Band”, que alcançou picos de audiência, chegando a 9 pontos no Ibope em pleno domingo à noite.
O humorista Rodrigo Scarpa, o Vesgo, que contracenou com Mônica na atração, também se manifestou nas redes sociais:
“A presepada deu picos de 9 pontos na noite de domingo”, recordou, lamentando a perda da colega.
Leia também | matéria continua abaixo
Outro integrante do elenco, o comediante Carioca, também deixou sua homenagem:
“Que pena… Meus sentimentos…”, escreveu ele.
Legado no humor brasileiro
Mônica participou do “Pânico” desde os tempos de RedeTV!, acompanhando a migração do programa para a TV Bandeirantes, quando passou a se chamar “Pânico na Band”. Sua personagem irreverente, que fazia sátira da diretora de televisão que trabalhou com Xuxa Meneghel, marcou uma geração de fãs do humor escrachado e crítico que caracterizava o programa.
A morte de Marleninha Matos encerra um capítulo da história do humor televisivo no Brasil, deixando saudade entre colegas e fãs.
