Sábado Estendido no MAC Niterói: museu aberto até 21h; entenda

No sábado (24), o Museu de Arte Contemporânea (MAC) de Niterói estará aberto até às 21h para uma edição especial do Sábado Estendido, ampliando as possibilidades para o público visitar a exposição recordista “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju”, que se encerra no domingo (25).

A iniciativa atende ao crescente número de visitantes do museu, que alcançou recordes históricos nos meses de junho e julho.

A maior exposição de arte da Coreia do Sul realizada no Brasil, “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju”, está em exibição no Salão Principal do MAC e já atraiu um público recorde: 92.225 visitantes entre 9 de junho e 14 de agosto, se consolidando como um evento imperdível na agenda cultural de Niterói.

Se em junho o museu recebeu 30.274 visitantes e já bateu um recorde, em julho os números quase dobraram: 52.346 pessoas se encantaram com a magia das lanternas coreanas.

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Oferecendo ao público uma experiência imersiva da cultura coreana, além de poderem vestir os hanboks tradicionais, no sábado estendido os visitantes poderão participar de uma ativação especial, capturando fotos únicas enquanto seguram as lanternas. Além disso, uma dança de luzes iluminará a fachada do MAC Niterói das 18h às 21h, proporcionando um espetáculo visual inesquecível.

Com curadoria da jornalista Ana Cláudia Guimarães, a exposição convida o público a uma imersão nas tradições culturais coreanas através de instalações site-specific com 1.200 lanternas de seda originais da cidade de Jinju. Os visitantes podem explorar dois túneis de lanternas coloridas, uma enorme lua em 3D, além de fotos e vídeos da cidade e do Festival Jinju Namgang Yudeung. Complementando a experiência, estão em exposição Hanboks e uma versão de 3 metros de altura da mascote de Jinju, a lontra Hamo.

A tradição das lanternas de seda começou no século XII. Os artefatos passaram a ser usados como meio de tática militar e meio de comunicação na 1ª Batalha da Fortaleza de Jinjuseong, durante a Guerra Imjin (1592-1598), entre 3.800 soldados do Exército Suseong (Coreia), que protegiam o castelo, e 20.000 soldados japoneses.

Os coreanos usaram a lanterna no Rio Namgang em uma noite escura para avistar os japoneses, impedindo-os de cruzar o rio. Além de tática militar, as lanternas também foram usadas para enviar recados aos familiares fora da fortaleza. Mais tarde, a população da cidade de Jinju começou a lançar lanternas no Rio Namgang para homenagear as almas dos soldados que se sacrificaram, como símbolo de resistência.

A tradição deu lugar ao Festival Jinju Namgang Yudeung como um evento de destaque na Coreia, que é conhecido internacionalmente e todo ano reúne mais de 2 milhões de pessoas. A festividade foi designada pelo Ministério da Cultura, Esportes e Turismo como o festival representativo da Coreia e ainda foi selecionada como um festival de luxo global de desenvolvimento da Coreia por 5 anos consecutivos.

A exposição “Luzes da Coreia – Festival de Lanternas de Jinju” fica em cartaz até 25 de agosto e tem organização do Centro Cultural Coreano no Brasil e da Prefeitura de Jinju e realização da Scuola di Cultura e de Ana Cláudia Guimarães. O patrocínio é da Prefeitura de Niterói, Neltur (Niterói Empresa de Lazer e Turismo), FAN (Fundação de Arte de Niterói), Embaixada da República da Coreia, Santuário Cristo Redentor, Instituto Redemptor, Hyundai e Ecoponte. Apoio de Casal Garcia.