O Museu de Arte Contemporânea de Niterói completa 27 anos, neste sábado (02), com uma programação diversificada, em um final de semana especial pra você, totalmente gratuito. Confira a programação abaixo:
“Vem fazer parte dessa festa e comemore com a gente o aniversário do MAC Niterói. Não perca!” disse a administração do museu.
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Sábado – 02/09
- Inauguração da instalação Disponível, de Leandra Espírito Santo na Praça do museu – de 02 de setembro a 26 de novembro;
- 10h Orquestra de Cordas da Grota, com o espetáculo “Brasil e suas Cores”;
- 14h Aulão de dança de salão com os professores Henrique Passos e Renata Vidal;
- 17h Companhia de Ballet da Cidade de Niterói apresenta o espetáculo “Arteiros”.
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Domingo – 03/09
- 12h às 18h – Mais uma edição do tradicional Baile Charme da Família Black Star;
- Sábado e Domingo das 9h às 18h – Feira Papagoiaba e, no sábado, presença de cervejarias artesanais de Niterói: Dead Dog, Matisse e Mafia;
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As exposições nas galerias internas também terão entrada gratuita.
- Últimos dias de “Transeuntis Mundi: Deriva 01”, no Salão Central do MAC Niterói – só até 03 de setembro;
- “Stories Verídicos”, Gabriel Grecco na Varanda do MAC Niterói – visitação até 26 de novembro;
- O Arte em Destaque apresenta a obra “Orgânicos”, de Gabriel Grecco na Recepção do MAC Niterói – visitação até 26 de novembro.
O Mac Niterói
Obra de Oscar Niemeyer, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói – espaço administrado pela Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal das Culturas e Fundação de Arte de Niterói – foi construído no dia 2 de setembro de 1996, para abrigar as obras da importante coleção de João Sattamini. Completa, no dia 2 de setembro de 2023, 27 anos. Em 2016, passou por uma reforma inédita de modernização.
Na primeira entrada, fica o pavimento de recepção e administração. Logo acima, o segundo pavimento abriga o salão central de exposições envolto por uma varanda circular envidraçada, destinada também a mostras, e, acima, o mezanino, totalizando uma área de mil metros quadrados, de onde se pode admirar a paisagem panorâmica da Baía de Guanabara. No subsolo, o visitante encontra um auditório para 60 espectadores.
Referência para a cidade, para a região e com projeção mundial, o MAC Niterói, um dos cartões-postais do Rio de Janeiro e do país, já foi matéria e estampou capas de diversos jornais e revistas do mundo. Foi tema de documentários – inclusive com o próprio Oscar Niemeyer o apresentando –, de campanhas publicitárias e de inúmeros programas televisivos.
Nesses 27 anos, foram recebidas mais de 2.800.000 pessoas no museu, nomes como David Bowie, Juliette Binoche, o ex-presidente de Cuba, Fidel Castro, entre outros, estiveram no equipamento e deixaram seu relato no livro de ouro. Foram realizadas mais de 185 exposições ao longo desses anos.
Arquitetura do MAC
Quem visita a praça de 2.500 m² onde fica o Museu de Arte Contemporânea de Niterói admira uma obra onde a técnica dá expressivo suporte à arte. Foram necessários cinco anos para erguer a estrutura de quatro pavimentos, com 300 operários se revezando em três turnos. Para tanto, foram retiradas 5.500 toneladas de material em escavações e consumidos 3.200.000 m³ de concreto, quantidade suficiente para levantar um prédio de 10 pavimentos.
Com 16 metros de altura, o MAC nasce do chão numa base cilíndrica única de 9 metros de diâmetro que sustenta todo o prédio, ancorada numa sapata gigante de dois metros de altura. Um espelho d’água com 817 m² de superfície e 60 centímetros de profundidade, confere leveza à construção.
A cobertura circular, com 50 metros de diâmetro e área de quase dois mil metros quadrados, recebeu tratamento térmico e impermeabilizante.
A grande rampa externa de concreto vermelho conduz o visitante através de 98 metros de curvas livres no espaço, às entradas dos pavimentos superiores.
Na primeira entrada fica o pavimento de recepção e administração. Logo acima, o segundo pavimento abriga o salão central de exposições envolto por uma varanda circular envidraçada, destinada também a exposições, totalizando uma área de mil metros quadrados, de onde se pode admirar a paisagem panorâmica da Baía de Guanabara.
Os vidros do MAC foram fabricados com exclusividade para o projeto. São 70 lâminas triplex, com 18 milímetros de espessura, na cor bronze. Cada uma das lâminas mede 4,80m de altura por 1,85m de largura. As esquadrias são em perfis de aço e estão inclinadas em 40º em relação ao plano horizontal. Os vidros, super-resistentes, suportam peso equivalente a 20 pessoas. O último pavimento também é destinado a exposições. Os pisos foram revestidos com 3.000 m² de carpete azul.
Descendo ao subsolo o visitante encontra um auditório para 60 espectadores e a área prevista para o restaurante, de onde uma fina janela rasgada horizontalmente ao longo da fachada permite vislumbrar a beleza da Baía de Guanabara. Além disso há central de energia com 800 KVA, bombas hidráulicas, dois reservatórios de água com 6.000 m³ cada.
Todo o museu foi ambientado segundo projeto de mobiliário de Anna Maria Niemeyer. O projeto estrutural ficou a cargo do engenheiro Bruno Contarini, que trabalhou com Oscar Niemeyer em muitas outras obras, inclusive a da revolucionária estrutura da Universidade de Constantine, na Argélia.
A estrutura do MAC é complexa devido ao tipo de obra, solta no ar, com um único apoio central e forma circular. Foi projetada para suportar um peso equivalente a 400 kg/m² e ventos com velocidade de até 200 km/h.
Os projetos de iluminação ambiental e de iluminação monumental são de autoria de Peter Gasper. No salão central de exposições, a claridade proveniente do sistema de luz técnica é aproveitada para iluminação ambiental. As reflexões nas paredes e a luz da clarabóia envolvem a totalidade do ambiente.
O mesmo ocorre no último piso. De dentro da sanca, formada pelo encontro do piso com o teto, insinua-se uma luz indireta, que preenche suavemente o ambiente.
Externamente, o monumento é iluminado por 34 faróis de avião, instalados sob o espelho d’água na base do museu. A iluminação cria entonação espacial e dá ênfase à leveza da estrutura principal. A luz tangencial se prolonga acima do topo e se dirige para o céu.
Para garantir a segurança dos visitantes dia e noite, a rampa que leva ao interior do Museu tem seu contorno delineado por uma réstia de luz balizadora.