Museu do Ingá estreia projeto musical gratuito

O visual imponente do Museu de História e Artes do Estado do Rio de Janeiro, mais conhecido como Museu do Ingá, aliado ao jardim suntuoso e acervo inestimável ganham novo motivo para visitações no histórico Palácio Nilo Peçanha: música gratuita e de qualidade. A partir deste sábado, dia 19, às 15h, o local passa a contar com o projeto Música no Ingá, uma série de shows que entram no calendário de programação do espaço da FUNARJ em Niterói. Na estreia do projeto, que é uma realização do Governo do Rio, através da FUNARJ, a apresentação fica por conta de um dos mais tradicionais grupos de choro e samba: Galo Preto, que tem 47 anos de trajetória.

Para Alexandre Paiva, um dos integrantes do conjunto, a estreia será marcante. “A nossa expectativa é de fazer uma apresentação muito bonita e que agrade a todos os presentes nesse lugar tão emblemático para a cultura do nosso estado, será sem dúvida uma honra muito grande para o Galo Preto”, destaca Paiva.

“O público assistirá a um espetáculo onde comemoramos 47 anos de existência do grupo rememorando e homenageando alguns dos cerca de 90 parceiros com quem trabalhamos em shows e gravações durante todo esse tempo”, detalha o músico. No repertório, composições de grandes artistas, como: Nelson Cavaquinho, Paulinho da Viola, Cartola, Dona Ivone Lara, João Bosco, Aldir Blanc, Pixinguinha e João de Barro, entre outros.

O Museu do Ingá

O Museu de História e Artes do Estado do Rio de Janeiro, conhecido popularmente como Museu do Ingá é um espaço da FUNARJ que ocupa o Palácio Nilo Peçanha, que serviu de sede de residência dos governadores até 1975. Além do Museu, o conjunto arquitetônico, que conta com jardins e abriga, desde 1977, oficinas de gravura e de escultura. Ele é resultado da fusão em 1991 do Museu de Artes e Tradições e Populares, transferido para o local e aberto em 1976, e o Museu Histórico do Estado, inaugurado em 1977. Em seu acervo se destacam as Coleções dos antigos museus, com destaque para a Coleção Lucilio Albuquerque, e a Coleção Banerj, formada a partir da década de 1960 pelo extinto banco estadual, reunindo obras dos mais representativos nomes da arte moderna brasileira. Tanto o acervo como as exposições privilegiam a formação das coleções públicas e a produção cultural fluminense, reforçando seu papel de museu estadual. O museu dispõe de serviço educativo com horário especial para atendimento de grupos e visitas medidas, além de uma grade de atividades de cursos e eventos.