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Antigo Palácio da Justiça de Niterói ganha exposição pelos 450 anos da cidade

Exposição 450 Anos de Niterói | Foto
: Brunno Dantas/TJRJ
Exposição 450 Anos de Niterói | Foto : Brunno Dantas/TJRJ

Quem passa pelo Museu da Justiça de Niterói desde a última terça-feira (28/11) terá a oportunidade de conhecer um pouco da história do município através da exposição “450 Anos de Niterói – O Palácio da Justiça Como Testemunha do Desenvolvimento Urbano”. A mostra, festejada pelo presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ), desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo, apresenta à população registros do desenvolvimento urbano da cidade e coloca o antigo Palácio da Justiça como testemunha do processo de evolução a partir da Proclamação da República.

O magistrado chamou a atenção para a importância histórica do espaço inaugurado há mais de cem anos – quando a cidade era a capital do antigo Estado do Rio – e projetado para compor, junto aos principais edifícios públicos estaduais, o conjunto arquitetônico erguido no entorno da Praça Pedro II, atual Praça da República. Nascido e criado em Niterói, o desembargador Ricardo Rodrigues Cardozo começou a estagiar em um escritório próximo e frequentava o prédio histórico para pesquisar processos.

“Hoje representa um dia muito especial para mim. Ao acompanhar a exposição, me sinto retornando ao passado que mostra a transformação de Niterói. Para mim, como presidente, é uma emoção muito grande incentivar esse tipo de cultura resgatando a história do Judiciário no antigo Estado do Rio e compartilhar com o público todo esse processo”, destacou o presidente do TJRJ.

O procurador-geral de Justiça do Rio de Janeiro, Luciano Mattos, marcou presença na inauguração da exposição. Ele também nasceu e trabalhou em Niterói e considera importante ter um espaço cultural do Poder Judiciário na cidade.

“O atual Museu da Justiça de Niterói tem muita história que deve ser lembrada e comemorada sempre. Estar presente hoje no Palácio da Justiça, que representa toda a história da nossa Justiça, é uma honra. Além de comemorar o aniversário da cidade, celebramos a mudança urbanística. Eu também desde novo frequentava o espaço e tive a oportunidade, como promotor de Justiça de Niterói, de participar da elaboração do acordo que permitiu a restauração feita no prédio”, disse.

O presidente da Comissão de Preservação da Memória Judiciária (COMEMO), desembargador Roberto Guimarães, que mora há 40 anos em Niterói, considerou o tema da exposição de suma importância para manter viva a memória da cidade.



“A exposição engloba toda a história da cidade que já foi capital. Fiquei muito feliz com a iniciativa do presidente ao saber que a mostra retrata o desenvolvimento urbano. O Palácio da Justiça foi erguido a partir do projeto de um arquiteto francês que estava inserido no plano de urbanização do Campo Sujo, atual Praça da República, que previa a construção de um conjunto de prédios públicos no seu entorno. Infelizmente o crescimento populacional desfigurou o que ele pretendia de Niterói, mas mesmo assim dá a ideia de como esta cidade nasceu e de como ela cresceu e é acolhedora”.

  • Museu da Justiça de Niterói

  • De segunda a sexta-feira, das 11 às 17h
  • Praça da República S/Nº – Centro, Niterói
  • Entrada Franca
  • Classificação indicativa: Livre