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As praias de Charitas e Itaipu, em Niterói, serão palco de um espetáculo emocionante neste fim de semana. Nos dias 1 e 2 de novembro (sábado e domingo), o público poderá assistir gratuitamente à apresentação “Sozinhas Somos Pétalas, Juntas Somos Rosas”, uma produção do Projeto Pendurados Acrobacias Circenses.

A iniciativa tem o apoio da Prefeitura de Niterói, por meio da Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, e vem transformando vidas ao unir arte, esporte e educação. Desde sua criação, o projeto ajuda mulheres e jovens a reconstruírem a autoconfiança e ressignificarem traumas e dores por meio da acrobacia aérea.


Acrobacia que cura e empodera

Fundado pela artista e educadora Juliana Berti em 2020, o Projeto Pendurados nasceu em plena pandemia e hoje é referência na cidade. As aulas acontecem na Praia de Icaraí, onde dezenas de alunas treinam acrobacias em liras, trapézios e tecidos — aparelhos que exigem força física, equilíbrio e confiança.

“O Pendurados representa exatamente o que acreditamos: o esporte e a arte como caminhos de transformação, inclusão e bem-estar”, afirma Luis Carlos Gallo, secretário de Esporte e Lazer de Niterói.

“Ver mulheres e jovens da nossa cidade ganhando força e expressão através das acrobacias aéreas é inspirador”, completa o gestor.

Além da força física, as aulas estimulam autoconhecimento, concentração e trabalho em equipe, promovendo habilidades socioemocionais e autoestima. “Aprendi com o circo que sozinho você não levanta uma lona. Hoje o Pendurados é uma comunidade forte, empoderada e inspiradora”, destaca Juliana Berti.


Espetáculo “Sozinhas Somos Pétalas, Juntas Somos Rosas”

O novo espetáculo do grupo, criado com recursos de um edital da Secretaria das Culturas de Niterói, aborda o enfrentamento à violência contra a mulher através da arte circense e teatral.

Com direção de Juliana Berti e Raphael Pompeu, a obra reúne alunas regulares e bolsistas do projeto, além dos artistas Daniel Leubach, Mila Werneck, Maria Julia Teixeira de Macedo e Julia Kassuga.

O espetáculo mistura dança, música, teatro e acrobacias, com movimentos aéreos em tecidos e liras que traduzem emoções profundas e histórias reais de superação. Inspirado no teatro do oprimido, o trabalho convida o público a refletir sobre a força feminina e a importância da coletividade.

“O corpo fala, grita com a lira, os tecidos e o trapézio. As mulheres conseguem usá-los como válvulas de escape, numa experiência transformadora. Isso desperta autoconfiança e ressignifica dores”, explica Juliana.


Programação das apresentações

  • Sexta-feira (1/11): Praia de Charitas
  • Sábado (2/11): Praia de Itaipu
  • Horário: A partir das 17h
  • Entrada: Gratuita

Além das apresentações, o público poderá conhecer mais sobre o trabalho social e artístico desenvolvido pelo projeto na orla de Icaraí, onde acontecem as aulas regulares de segunda a sexta, das 6h30 às 9h e das 18h às 20h.