Aterro segue legislação ambiental em vigor e funcionários são treinados para não entrar em contato com o material, que passa por processo de esterilização
Um dos poucos aterros sanitários no estado do Rio de Janeiro com capacidade para tratar Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), o Centro de Gerenciamento de Resíduos (CGR) de Itaboraí registrou um crescimento de 23% no volume do material recebido em agosto em comparação aos meses anteriores. O total representa uma curva ascendente no desempenho do aterro. Isso espelha também o início da recuperação da economia fluminense após um período de profunda crise.
O CGR/Itaboraí tem capacidade para receber e tratar os resíduos de saúde provenientes de todos os municípios da região. “Investimos muito em qualidade e no cuidado com a saúde e com o meio ambiente. Temos um rígido acompanhamento do processo de esterilização dos resíduos. Nossos equipamentos são modernos e o controle do ciclo de autoclavagem é realizado de forma autônoma pelo equipamento”, explica Janiélson Carvalho, coordenador do centro de tratamento de RSS da unidade. “Seguimos todo o processo que determina a resolução 306 da Anvisa e cumprimos a legislação ambiental em vigor.”
Os colaboradores da unidade são treinados para não entrar em contato direto com os resíduos, mesmo com Equipamentos de Proteção Individual (EPI), para evitar qualquer risco de perfuração com agulhas ou outros objetos. Os funcionários também passam por capacitações e reciclagens periódicas, em consonância com as normas regulamentadoras da Segurança do Trabalho, por exemplo a NR13, que trata da operação de vasos de pressão.
Os resíduos chegam ao aterro levados por transportadoras licenciadas pelo Instituto Estadual do Ambiente (INEA), passam pela balança e, após a pesagem, são encaminhados para a central de tratamento de resíduos. O material é descarregado em contêineres apropriados e passam por um processo de esterilização a vapor em 150ºC em alta pressão. O tempo total do ciclo gira em torno de 45 minutos. O equipamento utilizado para o tratamento do resíduo de serviço de saúde possui um software que monitora todas as fases do processo de tratamento (pré-vácuo, vapor e secagem).
Em todos os ciclos, cada contêiner com RSS recebe um integrador químico que, pela indicação da cor apresentada, aponta se o processo de esterilização cumpriu os parâmetros exigidos. Uma vez por semana, também é feito um teste biológico, em que um tubo contendo uma colônia de fungos resistentes a altas temperaturas é submetido ao ciclo junto com os resíduos. A amostra passa por uma análise que constata se os fungos resistiram ou não ao processo e comprova a eficácia da função de esterilização do equipamento.
Sobre a Estre
A Estre é líder em soluções ambientais no País. Com vasta experiência na gestão e valorização de resíduos sólidos, oferece serviços com tecnologias inovadoras que permitem ir além da destinação final adequada. A empresa transforma lixo em energia elétrica a partir do biogás em aterros e por meio da produção do Combustível Derivado de Resíduos (CDR) – que é usado em indústrias cimenteiras; é especialista em manufatura reversa, processo que reaproveita mais de 85% do lixo eletrônico; recicla materiais de construção civil; e usa tecnologia de micro-ondas e desativação eletrotérmica para tratamento e destinação de lixo hospitalar, reduzindo em até 70% o volume de resíduos sem poluir aatmosfera. Entre seus serviços, também há a descontaminação de solos por biorremediação. A Estre mantém um programa de compliance, que inclui uma política de integridade com base na lei anticorrupção e todas as suas legislações e decretos. A companhia apoia, desde 2006, o Instituto Estre de Responsabilidade Socioambiental, que possui programas que já beneficiaram mais de 300 mil pessoas.
No estado do Rio, a Estre é a responsável pelo Centro de Gerenciamento de Resíduos de Itaboraí. Utilizando tecnologias modernas destinadas a este tipo de construção, o projeto segue à risca normas técnicas e ambientais que asseguram a qualidade do ar, solo, água e vegetação. Com uma área de aproximadamente 2,6 milhões de metros quadrados, o CGR tem capacidade para receber, por dia, três mil toneladas incluindo resíduos classes IIA e IIB (resíduos comuns / não perigosos) e resíduos de serviços de saúde (RSS). Só a unidade de tratamento de RSS tem capacidade para tratar 70 toneladas por mês.