Economia

Moeda Social Arariboia: Prefeitura de Niterói faz nova recarga nesta terça-feira

Foto: Bruno Eduardo Alves
Foto: Bruno Eduardo Alves
Programa já fez circular R$ 140 milhões na economia da cidade que possui mais de cinco mil opções de comércios cadastrados

A Prefeitura de Niterói fará a recarga da Moeda Social Arariboia referente ao mês de abril nesta terça-feira (11). O programa de transferência de renda permanente, gerido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Economia Solidária (SMASES) beneficia, mensalmente, 31 mil famílias da cidade e já fez circular mais de R$ 140 milhões na economia da cidade.

A Moeda Social nasceu, em dezembro de 2021, com o objetivo de auxiliar famílias em vulnerabilidade social inscritas no CadÚnico que se enquadram na faixa de renda estabelecida pelo programa. O valor do benefício varia conforme o número de membros da família. O valor inicial, para o primeiro membro, é de R$ 250. A partir daí, cada membro recebe R$ 90 até mais cinco pessoas, totalizando 6 integrantes de uma mesma família, com valor máximo de R$ 700, para famílias com seis membros.

O benefício também se estende ao comércio local. Com mais de 5,6 mil cadastrados, os comerciantes estão aptos a aceitarem o pagamento de seus produtos e serviços em Arariboia. Com isso, o programa pretende ampliar a geração de novos empregos e renda dos comerciantes, empreendedores e prestadores de serviços, sendo um importante movimentador do comércio, especialmente, os periféricos.

Em 16 meses, já foram efetuadas cerca de 2 milhões de transações em Arariboia, uma moeda alternativa para realização de transações econômicas sem utilização ou conversão por dinheiro com o objetivo de fazer girar e desenvolver a economia local. As moedas sociais cumprem um papel fundamental no desenvolvimento das comunidades já que permitem a criação de um mercado complementar e oferecem a possibilidade de se produzir e consumir dentro de um bairro ou município. Com a Moeda Social, ganha o usuário que tem uma renda para suas necessidades básicas, como alimentação e farmácia, e o comerciante, que vê na moeda uma forma de ampliar sua receita.