Feira do livro do Colégio Miraflores chega à 52ª edição em Niterói

Os eventos literários voltam a acontecer aos poucos em Niterói, na retomada da agenda cultural. Alguns voltam à cena ainda de forma híbrida, como a tradicional Feira do Livro do Colégio Miraflores, de Niterói, que chega à edição de número 52, nesta sexta-feira (22), com a participação presencial dos alunos. O tema do encontro deste ano é uma indagação que tem a ver com os problemas enfrentados na pandemia: “Onde nasce a esperança?”.

Homenageado pelos colegas educadores no seu centenário, Paulo Freire tinha tratado da questão há tempos: “É preciso ter esperança, mas ter esperança do verbo esperançar; porque tem gente que tem esperança do verbo esperar. E esperança do verbo esperar não é esperança, é espera. Esperançar é se levantar, esperançar é ir atrás, esperançar é construir, esperançar é não desistir!”

Sem perder a esperança, os professores do Miraflores contam que prepararam uma Feira do Livro especial, cercada de cuidados como pede nossa saúde. As janelas da criatividade estão mais que abertas e conectadas para conversas dos alunos com autores como Ilan Brenman (foto), na Educação Infantil; Bia Bedran, no Fundamental 1; Fernanda Belém, no Fundamental 2; e Gustavo Pacheco, no Ensino Médio.

A contação de histórias será em frente à biblioteca, ao ar livre, de manhã e à tarde. Haverá também exposição de trabalhos nos pátios da escola sobre o universo da escrita, apresentações musicais no coreto com as turmas da Educação Infantil e do Fundamental 1, além de sorteios de livros ao longo do dia. Uma parceria com a Livraria Blooks garantirá desconto de dez por cento na compra de títulos escolhidos.

Nos preparativos para a 52ª Feira do Livro do Miraflores, os pais mandaram para as turmas vídeos gravados com dicas de leitura que marcaram a infância deles. As professoras apresentaram aos alunos esses recados familiares, no projeto “Leitor apaixonado”. Os pais também poderão acompanhar as atividades da feira através de links que receberão e das redes sociais da escola, segundo a coordenadora de Língua Portuguesa e Literatura, Adriana Bittencourt.