Política

Câmara de Niterói aprova em primeira discussão Lei que concede incentivos às startups que se instalarem no município

Câmara de Niterói aprova em primeira discussão Lei que concede incentivos às startups que se instalarem no município

Foi aprovado em primeira discussão na Câmara Municipal de Niterói nesta quarta-feira (25), o projeto de lei 75/2021, que visa conceder incentivos fiscais às startups da cidade. O projeto, de autoria do vereador Binho Guimarães (PDT), busca fomentar o empreendedorismo, incentivando o surgimento de empresas inovadoras, capazes de desenvolver serviços ou produtos com alto grau tecnológico, permitindo, inclusive, a sua oferta ao próprio município, a preço de custo ou inferior aos praticados no mercado.

Para o autor do projeto, o estímulo às startups, no contexto da pandemia, contribuirá para a retomada e o fortalecimento da economia local, aumentando a geração de empregos e a circulação de riquezas. “As startups apresentam-se, cada vez mais, como importante agente de fomento ao empreendedorismo e ao desenvolvimento de negócios transformadores. Dessa forma, é fundamental que Niterói, em posição de vanguarda e atenta à sanção do Marco Legal das Startups, busque adotar medidas que fortaleçam e consolidem um ecossistema inovador, tornando-a um polo tecnológico e de inovação”, diz o vereador Binho Guimarães.

As startups poderão ser beneficiadas com a redução do IPTU ou ainda da alíquota do Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre a receita tributável da prestação de serviços.

As organizações, para fazerem jus aos benefícios fiscais, deverão:

I – não possuir débitos perante o município;

II – comprovar a inexistência de qualquer grau de poluição ambiental;

III – não utilizar ou destinar o imóvel para outros fins; e

IV – não alienar o imóvel, ou parte dele, após obter o incentivo.

As startups beneficiadas deverão manter suas sedes instaladas na cidade por um período mínimo de cinco anos, a contar da data da sua concessão.

Os requerimentos serão dirigidos ao Poder Executivo, que será responsável pela regulamentação e fiscalização quanto ao cumprimento dos requisitos legais. O autor do projeto sugeriu a realização de uma audiência pública para tratar do assunto antes da segunda discussão na Casa Legislativa.