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Niterói começa 2026 com um orçamento recorde de R$ 6,78 bilhões e um recado claro: a cidade deve viver um ano de obras. A Lei Orçamentária Anual (LOA) concentra investimentos em habitação e infraestrutura, enquanto Saúde e Educação têm crescimento considerado pequeno.

Orçamento 2026 de Niterói: R$ 6,78 bi e foco em obras

A LOA 2026 aprovada na Câmara Municipal estabelece um orçamento de R$ 6,78 bi e reforça a expectativa de um “canteiro de obras” na cidade, com intervenções previstas em diferentes regiões e frentes de urbanização. Um dos pontos destacados no texto é o volume de propostas legislativas: a lei foi aprovada após receber mais de 734 emendas parlamentares, com 297 aprovadas.

Habitação e infraestrutura lideram as prioridades

Habitação e Regularização Fundiária tem o maior salto

A Secretaria de Habitação e Regularização Fundiária aparece como a maior “vencedora” do orçamento: a previsão é de R$ 124,67 milhões em investimentos, contra R$ 14,44 milhões neste ano — um salto de quase oito vezes.

Na prática, isso sinaliza que moradia e ações associadas (como regularização fundiária) entram no centro da estratégia municipal para 2026, com impacto direto sobre famílias que aguardam melhorias habitacionais.

Canteiro de obras: onde estão as principais frentes previstas

O texto lista intervenções e projetos que ajudam a explicar por que a cidade deve conviver com obras ao longo de 2026, incluindo:

  • obras na Avenida Amaral Peixoto
  • reurbanização do Fonseca
  • construção de casas populares
  • infraestrutura em cerca de 80 comunidades pelo Vida Nova no Morro
  • revitalização da Orla da Lagoa de Itaipu
  • VLT do Barreto ao Centro

Além disso, a matéria aponta obras no Centro, Barreto, Fonseca e Itaipu, reforçando que o mapa de intervenções será espalhado pela cidade.

Saúde e Educação: crescimento menor no orçamento

Apesar de serem áreas com cobrança constante da população, os números descritos no texto indicam aumento limitado.

  • O Fundo Municipal de Saúde (FMS) terá R$ 955,99 milhões, “apenas R$ 27 milhões a mais” do que neste ano.
  • A Fundação Municipal de Educação receberá R$ 937,21 milhões, cerca de 5% acima do valor do ano anterior.

O debate, portanto, tende a se concentrar em como manter serviços essenciais funcionando enquanto a cidade administra o impacto das obras no dia a dia.

O que isso muda para o morador em 2026

  • Trânsito e rotina: obras simultâneas costumam trazer desvios e mudanças temporárias em vias e bairros.
  • Bairros e comunidades no foco: a presença do Vida Nova no Morro e frentes em 80 comunidades pode acelerar melhorias urbanas em áreas historicamente mais vulneráveis.
  • Pressão por resultados em serviços: com Saúde e Educação crescendo pouco, a cobrança tende a aumentar sobre eficiência e entregas.