
A fadiga não é só aquele cansaço depois de um dia cheio. Quando o corpo começa a dar sinais de exaustão o tempo todo, ele está tentando contar alguma coisa. Em 2025, mais pessoas relatam sentir-se esgotadas física e mentalmente, sem entender o motivo. Entender essas causas ajuda a diferenciar o cansaço pontual daquele ligado a problemas de saúde que exigem atenção.
Fadiga constante é normal ou um alerta do corpo
Sentir-se cansado de vez em quando faz parte da rotina de qualquer pessoa. Após uma noite bem dormida, o esperado é acordar com sensação de renovação para as tarefas do dia.
Quando isso não acontece e o indivíduo acorda como se não tivesse descansado, é um sinal de que algo pode estar fora do eixo. Se a fadiga se arrasta por semanas, mesmo sem grandes esforços, o corpo pode estar reagindo a um desequilíbrio que merece avaliação profissional.

Quais doenças e deficiências mais causam fadiga e exaustão
Uma das causas mais conhecidas de cansaço profundo é a anemia, especialmente em mulheres que menstruam. Sem ferro suficiente para produzir hemoglobina, menos oxigênio chega aos músculos e ao cérebro, gerando fraqueza e sensação de “bateria fraca”.
Deficiências de vitaminas, como vitamina B12 e vitamina D, também são causas frequentes de fadiga. Além do cansaço, podem surgir perda de apetite, tonturas, dormência em mãos, dores musculares e mal-estar, devendo ser investigadas com exames laboratoriais.
A fadiga crônica pode ter origem emocional ou autoimune
Entre as causas de fadiga crônica, a depressão é uma das mais comuns e subestimadas. Esse transtorno mexe com todo o organismo, podendo causar exaustão, dores de cabeça, isolamento, choro fácil e dificuldade de concentração.
Alguns antidepressivos e ansiolíticos também podem gerar sonolência e sensação de corpo pesado. Além da depressão, quadros como síndrome de burnout, ansiedade intensa e doenças autoimunes, como lúpus e artrite reumatoide, frequentemente trazem a fadiga como sintoma central.
Quais hábitos do dia a dia roubam energia sem a pessoa perceber
Nem sempre a fadiga está ligada a uma doença grave; o estilo de vida muitas vezes é o principal responsável. Consumo exagerado de cafeína, noites mal dormidas e sedentarismo podem levar a picos de energia seguidos de queda brusca de disposição e dificuldade de foco.
Para entender melhor como a rotina influencia o cansaço, vale observar alguns comportamentos comuns que reduzem a energia sem que a pessoa perceba no dia a dia:
- Excesso de cafeína ao longo do dia, principalmente à tarde e à noite.
- Noites mal dormidas ou rotina de sono desregulada.
- Horas seguidas sentado, com pouco movimento ao longo do dia.
- Alimentação pobre em nutrientes, com muitas calorias vazias.
- Treinos intensos sem tempo de recuperação adequado.
No YouTube, no canal Cardio DF – Cardiologia e Saúde Cardiovascular em Brasília (DF), é apresentado o vídeo “Fadiga: o Que o Seu Corpo Está Nos Contando (Causas de Cansaço e Exaustão)”, com uma abordagem informativa e educativa, voltada a explicar sinais do corpo relacionados ao cansaço e à exaustão.
Quais problemas silenciosos podem estar escondidos atrás da fadiga
Algumas causas de cansaço são discretas e passam despercebidas por muito tempo. Infecções ocultas, como urinárias em idosos ou endocardite bacteriana, podem se manifestar quase só como fadiga, às vezes acompanhada de febre baixa e anemia.
Entre as doenças crônicas, destacam-se insuficiência cardíaca, bronquite crônica, fibrose pulmonar, insuficiência renal, cirrose hepática e hipotireoidismo. Todas podem reduzir a oxigenação dos tecidos, alterar o metabolismo e provocar sensação persistente de corpo pesado.
Como melhorar a fadiga e recuperar a energia no dia a dia
Para aliviar o cansaço de forma consistente, o primeiro passo é investigar se existe uma causa médica por trás da fadiga. Exames como hemograma, avaliação da tireoide, função renal e hepática, níveis de vitamina B12, vitamina D e glicemia ajudam a direcionar o diagnóstico.
Quando não há doença específica, mudanças de rotina podem fazer diferença: dormir entre 7 e 9 horas por noite, manter horários regulares, evitar telas antes de dormir e praticar atividade física moderada. Alimentação equilibrada, hidratação adequada e técnicas de manejo do estresse, como meditação e alongamentos, contribuem para recuperar a disposição ao longo do tempo.