O corpo costuma dar esses sinais quando essa vitamina está em falta

A falta de vitamina C costuma se manifestar de forma discreta no início, o que faz muitas pessoas associarem os sinais a cansaço do dia a dia ou simples mudança de clima. No entanto, o organismo envia alertas específicos quando esse nutriente está abaixo do ideal, especialmente na pele, na imunidade e na cicatrização, por isso identificar esses indícios ajuda a buscar orientação profissional antes que o quadro se agrave.

O que é a vitamina C e como ela atua no organismo

A vitamina C, também chamada de ácido ascórbico, participa de processos fundamentais, como produção de colágeno, proteção das células contra radicais livres e auxílio na absorção de ferro. Quando há deficiência, vários sistemas do corpo podem ser afetados ao mesmo tempo, gerando um conjunto de sintomas que, ao serem observados em conjunto, apontam para a mesma causa.

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Quais são as principais formas de o corpo indicar baixa vitamina C

Entre as formas mais conhecidas de o corpo indicar baixa vitamina C estão alterações na pele, sangramentos, fadiga persistente e maior facilidade para adoecer. Esses sinais aparecem porque o nutriente participa da manutenção de vasos sanguíneos, da formação de tecidos e da resposta imunológica, tornando as manifestações mais evidentes quanto mais prolongada é a carência.

De modo geral, os sinais de possível deficiência de vitamina C podem incluir uma combinação de alterações na disposição, na pele e na resposta imunológica. A lista a seguir resume alguns dos sintomas mais relatados, que merecem atenção e avaliação profissional quando persistentes:

• Cansaço constante e sensação de falta de energia;
• Pele seca, áspera ou com aspecto envelhecido precocemente;
• Hematomas fáceis e marcas roxas após pequenos impactos;
• Sangramento gengival ou irritação frequente na gengiva;
• Queda de cabelo e fios mais frágeis;
• Infecções recorrentes, como resfriados sucessivos;
• Cicatrização lenta de cortes, feridas e arranhões.

Veja com dra.rosanahr sinais e sintomas da baixa de vitamina C:

Como a baixa vitamina C afeta pele, cabelos e unhas

A pele costuma ser um dos primeiros locais onde a deficiência de vitamina C se torna visível, já que o nutriente está ligado à produção de colágeno. Sua falta pode levar a textura mais áspera, ressecamento, surgimento de manchinhas avermelhadas e, em quadros mais prolongados, pequenas áreas arroxeadas pela fragilidade dos vasos sanguíneos superficiais.

Os cabelos podem ficar mais finos, quebradiços e com queda acima do habitual em pessoas com ingestão muito baixa de alimentos ricos em vitamina C. As unhas também podem enfraquecer, com tendência a lascar e apresentar pequenos pontos avermelhados ao redor, resultado de micro-hemorragias em vasos delicados da região.

Como a baixa vitamina C interfere na imunidade e na disposição

No sistema imunológico, a deficiência de vitamina C tende a se refletir em maior suscetibilidade a infecções comuns, como resfriados e sinusites recorrentes. A vitamina C atua no funcionamento das células de defesa, e sua falta compromete essa resposta, podendo prolongar o tempo de recuperação após quadros virais.

A sensação de cansaço constante, mesmo com sono aparentemente adequado, pode incluir fadiga, fraqueza muscular e dificuldade para realizar tarefas rotineiras. Em situações prolongadas, podem surgir dores articulares, inchaço nas pernas, irritabilidade e dificuldade de concentração, o que leva o profissional de saúde a investigar hipovitaminose C.

Quais cuidados ajudam a evitar a deficiência de vitamina C

A forma mais conhecida de prevenir a baixa vitamina C é por meio de alimentação variada, com presença diária de frutas, verduras e legumes frescos. Alimentos como laranja, acerola, goiaba, kiwi, morango, mamão, tomate, pimentão e brócolis são fontes importantes, e o consumo in natura preserva melhor o teor da vitamina, que é sensível ao calor.

Alguns cuidados práticos podem ajudar a manter níveis adequados de vitamina C ao longo do dia, principalmente em rotinas corridas ou com maior consumo de ultraprocessados. As orientações abaixo servem como guia geral, devendo ser ajustadas com ajuda de um profissional de saúde:

1. Incluir frutas cítricas em pelo menos uma refeição do dia;
2. Aumentar o consumo de vegetais crus, como saladas coloridas;
3. Evitar cozinhar demais os alimentos ricos em vitamina C, reduzindo o tempo de cozimento;
4. Priorizar alimentos frescos, diminuindo o uso exclusivo de ultraprocessados;
5. Buscar orientação profissional antes de usar suplementos de vitamina C.