
A falta de vitamina D tem aparecido com frequência em exames de rotina, pois essa vitamina é importante para o metabolismo do cálcio, saúde dos ossos e sistema imunológico. Quando está baixa, pode gerar sinais confundidos com cansaço comum ou estresse.
O que é a falta de vitamina D no organismo
A falta de vitamina D ocorre quando a quantidade dessa vitamina no sangue está abaixo do valor considerado adequado. Isso é avaliado pelo exame 25(OH) vitamina D, que mede a forma de reserva da vitamina.
Valores baixos indicam que o corpo não está recebendo, produzindo ou aproveitando bem essa vitamina, o que pode prejudicar o metabolismo do cálcio, a saúde óssea e o sistema imunológico ao longo do tempo.
Leia também: Sintomas comuns do dia a dia podem indicar deficiência de uma vitamina importante.
Quais são os principais sintomas da deficiência de vitamina D
A deficiência de vitamina D pode não causar sintomas imediatos, o que dificulta o diagnóstico. Quando aparecem, os sinais costumam ser discretos e inespecíficos.
Entre os sintomas mais comuns, destacam-se:
- Cansaço excessivo e baixa energia durante o dia.
- Dores musculares, principalmente em pernas, costas e ombros.
- Dor óssea em regiões como coluna, quadris e joelhos.
- Fraqueza muscular, com dificuldade para subir escadas ou carregar peso.
- Maior risco de quedas, especialmente em idosos.
Quais são as principais consequências da deficiência de vitamina D
Quando persistente, a deficiência de vitamina D pode favorecer osteopenia e osteoporose, aumentando o risco de fraturas. Em crianças, níveis muito baixos podem afetar o desenvolvimento ósseo e o crescimento.
Também há associação entre baixos níveis de vitamina D e maior suscetibilidade a algumas infecções respiratórias e quedas em idosos, reforçando a importância de avaliar o quadro clínico junto com os exames.
Quais são as causas mais comuns da falta de vitamina D

A deficiência de vitamina D geralmente resulta de uma combinação de baixa produção na pele, pouca ingestão na dieta e condições de saúde que interferem em sua absorção ou ativação. A principal fonte é a produção cutânea a partir da luz solar.
Entre as causas mais frequentes estão:
- Baixa exposição ao sol, por trabalho em locais fechados ou hábito de evitar o sol.
- Uso regular de protetor solar, que protege a pele, mas reduz a produção de vitamina D.
- Alimentação pobre em peixes gordurosos, gema de ovo e alimentos enriquecidos.
- Idade avançada, quando a pele produz menos vitamina D.
- Doenças intestinais ou cirurgias que prejudicam a absorção de gorduras.
- Doenças renais ou hepáticas crônicas, que dificultam a conversão da vitamina D em sua forma ativa.
Veja com drrodrigorojesus 5 sinais de falta de vitamina D:
Como lidar com a deficiência de vitamina D de forma segura
O cuidado começa com avaliação médica e exame 25(OH) vitamina D, que indicam se é preciso ajustar hábitos ou iniciar suplementação. A automedicação não é recomendada, pois o excesso de vitamina D pode causar toxicidade.
As principais estratégias combinam mudanças de estilo de vida e, quando necessário, suplementos em doses individualizadas, sempre com acompanhamento profissional.
- Ajuste da exposição solar: orientação sobre horários, tempo de exposição e tipo de pele, equilibrando produção de vitamina D e proteção da pele.
- Revisão da alimentação: aumento do consumo de alimentos fontes de vitamina D e avaliação de fatores que prejudicam a absorção de gorduras.
- Suplementação orientada: uso de comprimidos, gotas ou outras formas, na dose adequada ao grau de deficiência e à idade.
- Acompanhamento periódico: repetição de exames para monitorar a resposta ao tratamento e evitar tanto a falta quanto o excesso de vitamina D.