Os alimentos que ajudam seu corpo a produzir mais colágeno naturalmente

Consumir colágeno deixou de ser apenas um modismo ligado à beleza e passou a ser visto como parte do cuidado diário com o corpo. Essa proteína está diretamente relacionada à firmeza da pele, ao bom funcionamento das articulações e à integridade de diversos tecidos internos. Com o avanço da idade, a produção natural de colágeno diminui de forma gradual, o que se reflete em mudanças na aparência e na mobilidade.

O que é colágeno e qual é a sua função no corpo

O colágeno é uma proteína estrutural que funciona como uma espécie de “armação” do organismo. Está presente nos músculos, ossos, tendões, ligamentos, vasos sanguíneos, pele, revestimento do intestino e participa também da composição de cabelos e unhas, garantindo sustentação e resistência.

Por ser a proteína mais abundante do corpo humano, sua ausência ou redução é rapidamente percebida por sinais como perda de elasticidade da pele, ressecamento, maior rigidez articular e sensação de fraqueza em alguns tecidos. Fatores como sol em excesso, tabagismo, álcool, poucas horas de sono e sedentarismo podem acelerar essa queda natural.

Quais são os principais alimentos naturalmente ricos em colágeno

A palavra-chave “alimentos ricos em colágeno” costuma remeter a produtos industrializados e suplementos, mas o colágeno está naturalmente presente em várias opções do dia a dia, principalmente de origem animal. Carnes com tecido conjuntivo, como cortes com cartilagem, pele de frango e partes do peixe ricas em pele e espinhas, são destaques relevantes.

Um alimento frequentemente citado é o caldo de ossos, preparado a partir do cozimento lento de ossos e cartilagens de boi, frango ou peixe. Esse processo prolongado ajuda a liberar colágeno, que se transforma em gelatina quando o caldo esfria, além de fornecer minerais que participam da formação óssea e da manutenção do tecido conjuntivo.

Quais nutrientes estimulam a produção de colágeno

Não basta apenas ingerir colágeno pronto; o corpo precisa de matéria-prima e de cofatores para produzir sua própria reserva. Entre os nutrientes que estimulam a síntese de colágeno, as proteínas de boa qualidade ocupam lugar central, pois fornecem aminoácidos como glicina, prolina e lisina, usados na construção das fibras.

A vitamina C participa diretamente das reações que estabilizam o colágeno e atua como antioxidante, enquanto o zinco auxilia na reparação de tecidos e na ativação de enzimas envolvidas nesse processo. Uma alimentação variada ajuda a combinar esses elementos de forma eficiente no dia a dia.

• Proteínas animais: carne bovina, frango, peixe, ovos, leite e derivados
• Proteínas vegetais: feijão, grão-de-bico, lentilha, ervilha, tofu
• Fontes de vitamina C: laranja, limão, acerola, morango, kiwi, pimentão, folhas verdes escuras

Outro nutriente importante é o zinco, presente em carnes, frutos do mar (como ostras e camarão), sementes de abóbora, castanhas, nozes e cereais integrais. Em conjunto com a proteína e a vitamina C, o zinco forma um “time de apoio” essencial para a manutenção do tecido conjuntivo.

1. Garantir boa ingestão de proteína ao longo do dia.
2. Incluir diariamente frutas e vegetais ricos em vitamina C.
3. Adicionar fontes de zinco, como carnes, sementes e oleaginosas.
4. Usar caldos de ossos e preparações com cartilagem como complemento da dieta.

Para aprofundar nesse tema, selecionamos um vídeo do Dr Juliano Teles onde ele mostra como ter uma pele bonita e saudável:

Quais hábitos de vida ajudam a preservar o colágeno ao longo do tempo

Além dos alimentos que estimulam o colágeno, alguns hábitos influenciam diretamente na preservação dessa proteína. Exposição solar sem proteção, tabagismo e consumo frequente de álcool aumentam a degradação das fibras de colágeno, especialmente na pele, acelerando sinais de envelhecimento.

Manter uma rotina de sono adequada, hidratar o corpo com água ao longo do dia, praticar exercícios físicos regulares e usar proteção solar diariamente complementa o papel da alimentação. Quando esses fatores caminham juntos, o organismo tende a aproveitar melhor os nutrientes e sustentar a produção de colágeno de forma mais eficiente.